Reprodução/ Facebook – Fabio Campana

O jornalista Luiz Fábio Campana morreu na noite deste sábado (29), aos 74 anos. Ele estava internado com diagnóstico de Covid-19 no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba. A informação foi confirmada pelo próprio blog do jornalista. A hora da morte teria sido 19h30.

Campana foi internado na quarta-feira (26) no hospital Nossa Senhora das Graças. Nesta sexta-feira, uma pessoa próxima a ele falou que o jornalista havia sido intubado.

Nascido em 1947, em Foz do Iguaçu, Fábio Campana foi secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba e secretário de estado da Comunicação Social do Paraná em três governos diferentes durante a década de 1990. Também foi colunista político dos jornais ‘Gazeta do Povo’, ‘O Estado do Paraná’, ‘Tribuna do Paraná’ e ‘Gazeta do Paraná’ e foi comentarista das rádios BandNews e Banda B. Foi editor da revista ‘Atenção’ e do ‘Correio de Notícias’, já extinto. Atualmente, assina um blog de notícias sobre política e cultura no Paraná.

Campana também é diretor da editora Travessa dos Editores, onde é editor das revistas ‘Et Cetera’ e ‘Ideias’. É autor de oito livros: ‘Restos Mortais’, contos (1978), ‘No Campo do Inimigo’, contos (1981), ‘Paraíso em Chamas’, poesia (1994), ‘O Guardador de Fantasmas’, romance (1996), ‘Todo o Sangue’ (2004), ‘O último dia de Cabeza de Vaca’ (2005), ‘Ai’ (2007) e ‘A Árvore de Isaías’ (2011).

Nas redes sociais, parentes, amigos e familiares lamentaram a perda. “O Governo do Paraná lamenta a morte do jornalista Luiz Fábio Campana”, disse o governo, em nota. “Recebo com muito pesar a notícia do falecimento do amigo Fábio Campana. Mais um grande talento paranaense que a Covid tira do nosso convívio. O PR corria no seu sangue e o jornalismo era a sua vida. Difícil para todos nós. À família e amigos meus sinceros sentimentos”, afirmou o deputado Francischini. “Muitas perdas nessa última semana. Hoje foi o Fabio Campana, antes Jaime Lerner. Perdas inestimáveis. O mundo está ficando mais raso, mais chato. Dois gênios em suas áreas e insubstituíveis. Humanistas por natureza, amantes das artes e com visões amplas do mundo. Realmente é uma pena, mas o “Barba” se foi…”, escreveu o jornalista Israel Reinstein.