A chacina que acabou com a morte do ex-secretário de Meio Ambiente de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, Jorge Roberto Carvalho Grando, um irmão dele e mais três pessoas pode terminar sem culpados por conta da falta de provas. O Ministério Público do Paraná (MP-PR), inclusive, já pediu a absolvição dos réus acusados pelo crime.

O caso ficou conhecido como chacina de Piraquara e acontece em abril de 2011. As vítimas jantavam em uma casa no município da região metropolitana de Curitiba quando os ladrões chegaram, amarraram as pernas e os braços das vítimas e depois atiraram contra eles. Os criminosos também levaram um cheque de R$ 6.000,00, um celular e mais R$ 150,00 em dinheiro.

Quatro pessoas foram apontadas como responsáveis pela chacina, entre elas a ex-mulher de Grando, que teria contratado os demais réus para executar o crime. Contudo, segundo a promotora da Luiza Helena Nickel, não é possível dizer com convicção que os réus denunciados são os autores do crime.

As provas, determinantes, produzidas durante a fase inquisitorial não foram confirmadas em juízo, tendo as mais importantes provas testemunhais sentido diverso daquele produzido no Inquérito Policial”, diz trecho do pedido de absolvição do MP.

Segundo a promotora, a ligação entre o crime e os réus não foi comprovado pelas provas testemunhais e nem pelas provas periciais, o que tornaria a condenação dos acusados inaplicável.

Os réus, segundo reportagem do G1, ficaram presos por um ano, mas todos foram libertados durante o andamento do processo, com exceção de um deles que foi preso por outro crime.

Agora o juiz precisa avaliar se acata ou não a orientação do MP para dar a sentença. Não há previsão de quando isso irá acontecer.