Em meados de fevereiro de 2006, o país do carnaval trocou o samba pelo rock, para assistir a shows históricos dos Rolling Stones e U2.
Sempre fui um admirador tanto dos Rolling Stones como do U2, confesso que um pouco mais do U2, pois estou na casa dos 50, idade de todos os integrantes da banda. Já os Stones marcaram mais aqueles que eram adolescentes nos anos 60, da geração “sexo, drogas e rock and roll”.
No Show do Rio, vimos um Mick Jagger, cheio de energia, um sessentão que dá banho em muito garotão no quesito saradão e vitalidade. Ele pulou, dançou, correu e cantou por duas horas sem parar.
Já em São Paulo, assistimos um Bono Vox defendendo os direitos humanos e trazendo um espetáculo cheio de mensagens boas para o mundo jovem.
As duas bandas, cada uma da sua forma, expressaram seus sentimentos e geraram energias positivas para seus fãs. Os Stones mostraram garra, paixão pelo que fazem e uma energia inesgotável, enquanto os “bons moços” do U2, através de suas letras trouxeram mensagem de esperança, a luta pela igualdade, o seu engajamento político e social.
Hoje em dia vemos muitas bandas de Rock, principalmente as mais novas, tentando mostrar através de sua música, a rebeldia, a violência, a falta de amor pela vida, à exploração do sexo e a irreverência, gerando muitas vezes efeitos negativos sobre os adolescentes, que já sofrem com as transformações físicas, com os questionamentos, revoltas e medos presentes nesta fase da vida. O jovem é altamente influenciado pelo ambiente em que vive inclusive o cultural. Em busca de sua própria identidade o adolescente pode se deixar levar por mensagens erradas passadas por seus ídolos. Muitos desses jovens rebeldes perderão coisas boas que a pouca idade proporciona e que o tempo não trará de volta. Serão adultos frustrados e melancólicos.
Vivi minha juventude, influenciado pelo rock internacional e também pela explosão das bandas brasileiras de rock dos anos 80, com suas letras fortes, que criticavam a política nacional e tinham sede de mudança. A década de 80 trouxe para nós jovens daquela época, uma paixão enorme de ser brasileiro.
Hoje raramente presenciamos o surgimento de grandes bandas ou de músicas marcantes.
Acredito que o Bono Vox e o Mick Jagger até tenham pensado algumas vezes em parar de andar pelo mundo, cantando suas músicas de várias décadas, mas com certeza fariam falta para muitos de nós, que ainda vivem a nostalgia da juventude bem vivida e para as futuras gerações.

Um grande abraço, boa semana e Deus te abençoe.
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Desmar Milléo Junior, Autor do Livro: “Apenas Boas Intenções Não Bastam”, Palestrante nas áreas motivacional, comportamental e vendas.Treinamentos com Jogos de Negócios & Simuladores.  SITE: www.milleo.com.br & www.treinamentodegestao.com.br