Rodrigo Félix Leal/ANPr – Encontro do governador Ratinho Junior com o embaixador da República Popular da China

Não é mais novidade que cada vez mais, o Brasil e a China estão estreitando relações. O investimento de empresas chinesas no Brasil registrou a quantia de US$ 55 bilhões, entre 2007 e 2017, é o que aponta um estudo feito pelo Conselho Empresarial Brasil-China. Diante desse cenário, é possível observar que aumenta a procura por profissionais que dominem o mandarim.

“A aproximação entre os dois países e os investimentos chineses no Brasil são dois fatores que sinalizam que esse momento é o ideal para profissionais investirem no idioma, devido à alta geração de empregos. Quem deseja ingressar em uma oportunidade, precisa estar atento aos requisitos necessários”, afirma Fagner Santana, analista de Recursos Humanos da Mazars, auditoria e consultoria empresarial.

Santana ainda acrescenta que, além do idioma, quem almeja uma vaga em multinacional chinesa também precisa entender a cultura do país. “Há muitas diferenças entre os dois países, principalmente na forma de enxergar o trabalho. Por conta disso, é preciso que o profissional consiga segregar os dois mercados para fazer o intermédio”. Outras diferenças existentes entre Brasil e China estão relacionadas à legislação trabalhista e à carga horária de trabalho.

“Ainda é um desafio encontrar especialistas que tenham todos esses requisitos necessários. Mas, como a aproximação entre os dois países está cada vez maior, a tendência é que os profissionais brasileiros busquem as especializações necessárias”, finaliza Fagner Santana.