Contratado pelo Internacional para esta temporada, o lateral-direito Rodinei admitiu nesta sexta-feira que está ansioso para disputar o primeiro clássico contra o Grêmio. Os arquirrivais se enfrentam neste sábado, no Beira-Rio, em jogo único pela semifinal do primeiro turno do Campeonato Gaúcho.

“Já deu para perceber que existe uma rivalidade muito grande, é uma coisa surreal”, afirmou o ex-jogador do Flamengo.

Para ele, o clima nos dias que antecederam o confronto é bem diferente daquele que conviveu no Rio de Janeiro, quando enfrentou Fluminense, Vasco e Botafogo muitas vezes. “Sei que todos os clássicos têm uma rivalidade muito grande. Cheguei ao Flamengo em 2016 e fiz vários. Aqui há só Inter e Grêmio. Você vai ao shopping, o torcedor chega para tirar foto e fala do Gre-Nal de sábado. Sabemos o tamanho da responsabilidade. É um clássico bem especial, diferente.”

O técnico Eduardo Coudet não divulgou o time que vai entrar em campo neste sábado. Rodinei não quis entregar o treinador, mas adiantou que gostaria de jogar. “Nem sei se jogarei, mas dá aquela expectativa, vontade de jogar. São esses jogos que os jogadores gostam de participar, então, com certeza, dá um pouco de ansiedade.”

Sobre o jogo, o lateral-direito diz que não há favorito. “A única vantagem que temos é jogar em casa. Futebol é o time que corre mais, que está mais inspirado. O lado de favorito não dá para dizer. Precisamos mostrar durante o jogo”, afirmou Rodinei, que evitou falar da possibilidade de marcar Everton. “São 11 contra 11, não dá para cuidar apenas de um jogador. Eles também precisam cuidar do nosso time.”

O jogador tratou também de minimizar uma possível derrota. Para Rodinei, o resultado do clássico ou até mesmo o desempenho na terceira fase da Copa Libertadores da América, não podem determinar o ano do Inter. Após o Grêmio, o time visita o Tolima, na Colômbia, na próxima semana, pelo último mata-mata antes da fase de grupos.

“Não vão ser esses três ou quatro jogos que vão definir o ano, são muitas partidas durante o ano. Mas precisamos encarar cada partida como uma final”, afirmou.