O centro de estudos do Complexo Hospital das Clínicas da Universidade Federal Paraná (UFPR) é um dos mais avançados no recrutamento de voluntários para o teste da vacina chinesa contra a covid-19, do laboratório chinês Sinovac Biotech. Mais de 500 pessoas receberam pelo menos uma das doses e outras 100 já tomaram a segunda dose. O plano do Brasil, coordenado pelo Instituto Butantan, é de que pelo menos 9 mil testes sejam feitos.
De acordo com a professora Débora Carla Chong e Silva, até aqui os estudos não têm demonstrado eventos adversos graves. Os registros contemplam apenas efeitos como dor local leve e dor de cabeça, o que pode ser considerado normal em testes semelhantes. O médico do serviço de Infectologia, Giovanni Breda, reforça que são eventos menores, leves e muitos já esperados. A meta do estudo no CHC é atingir 852 voluntários, número previsto para ainda este mês. O CHC recebeu as doses do Instituto Butantan após um acordo de parceria técnico-cientifica assinado no mês de julho. O complexo é uma das 12 instituições brasileiras que serão responsáveis pelos testes.
A parceria internacional entre Brasil e China também prevê a troca de conhecimento e tecnologia para a produção em larga escala por meio do Instituto Butantan e Sinovac, empresa chinesa responsável pela pesquisa internacional. O HC foi incluído pelo Instituto Butantan no estudo porque as duas instituições já eram parceiras em outras pesquisas. Nas duas primeiras fases, o laboratório chinês testou a vacina em aproximadamente mil voluntários do país de origem. Aplicado em animais, o produto se mostrou muito promissor.
Para que o estudo ocorra, Débora destaca a importância da permanência dos voluntários, que precisam seguir com rigor o protocolo, comparecer às consultas e ter paciência com os exames, para que cada resultado seja valorizado. “Com os resultados em mãos, o caminho para obter a vacina já é um pouco menor“, disse à reportagem da UFPR TV.
A parceria internacional entre Brasil e China também prevê a troca de conhecimento e tecnologia para a produção em larga escala por meio do Instituto Butantan e Sinovac, empresa chinesa responsável pela pesquisa internacional. O HC foi incluído pelo Instituto Butantan no estudo porque as duas instituições já eram parceiras em outras pesquisas. Nas duas primeiras fases, o laboratório chinês testou a vacina em aproximadamente mil voluntários do país de origem. Aplicado em animais, o produto se mostrou muito promissor.