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Os dados mais recentes, divulgados nesta quinta-feira (15/11) pelo Ministério da SAúde da República Democrática do Congo (RDC), apontam que o número de mortes prováveis por ebola na região nordeste do país africano já chegou a 215, sendo que 177 já testaram positivo em laboratório. O total de casos, por sua vez, chega a 341, dos quais 38 são prováveis e 303 estão confirmados.

Desde o dia 1º de agosto a região encara oficialmente um surto, declarado inicialmente nas províncias de Kivu do Norte e Ituri. O controle da epidemia, contudo, teve de lidar com obstáculos diversos por conta da rejeição de algumas comunidades a receber tratamento e a insegurança da zona, onde operam grupos paramilitares armados.

Em número de contágios, a atual epidemia é a maior da historia da República Democrática do Congo, tendo se iniciado apenas oito dias após Oly Ilunga, mianistro congolês de Saúde, ter proclamado o fim da anterior epidemia, no oeste do país.

Desde que começaram as vacinações, na segunda semana de agosto, mais de 30 mil pessoas foram vacinadas. O vírus do ebola é transmitido através do contato direto com o sangue e os fluidos corporais, provoca febre hemorrágica e chega a uma taxa de mortalidade de 90% se não for tratado a tempo.