A cena de Weverton com a camisa do Palmeiras na cabeça após o jogo, no Allianz Parque, não era por ter salvo o time com dois milagres no fim, mas lamentando o tropeço ao ceder o 1 a 1 ao Grêmio com pouco tempo para terminar. Depois de um primeiro tempo primoroso e inúmeras chances de gol perdidas, os palmeirenses saíram de campo com sentimento de derrota ao fim do duelo pela 30.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

E, não fosse uma defesa difícil do goleiro nos acréscimos, em cobrança de falta de Diego Souza, o Palmeiras levaria a virada em um jogo no qual poderia ter ido para o intervalo goleando o Grêmio. Mas falhou demais na hora de balançar as redes.

Breno Lopes, William e Rony desperdiçaram chances de ouro. Foram, ainda, duas bolas na trave e defesas não menos importantes de Vanderlei, em 60 minutos de bombardeio dos paulistas.

“A gente teve volume, criou várias chances no primeiro tempo e não soube aproveitar, no segundo tempo o Grêmio melhorou. Mas saímos daqui com um gosto amargo”, admitiu o atacante Breno Lopes. “A gente poderia ter vencido o jogo. Entramos em todas as competições querendo vencer. Por isso, o gosto amargo com esse empate. Faltou matar o jogo”, conformou-se.

Autor do gol palmeirense, o meia Raphael Veiga admitiu que a melhora do Palmeiras serviu de resposta após as críticas de que a equipe não produziu nada diante do River Plate, na derrota por 2 a 0 nas semifinais da Libertadores. Desta vez, ele ressaltou a boa apresentação, apesar do empate no fim.

“É como o professor diz, das 24 horas. Perdemos, mas conseguimos classificar. Mas ficamos com um gosto de que podíamos jogar melhor na terça-feira”, admitiu Veiga. “Hoje, entramos mais ligados, com ritmo, intensidade… Só jogando assim vamos alcançar nossos objetivos.”