O governo japonês espera líderes de cerca de 15 países e organizações internacionais para a cerimônia de abertura da Olimpíada, na sexta-feira, às 8 horas (pelo horário de Brasília). O número reduzido se deve à pandemia. Como comparação, 40 chefes de Estado compareceram ao evento nos Jogos do Rio, em 2016. Na Olimpíada de Londres-2012, cerca de 80 líderes mundiais visitaram a Inglaterra no período.

O presidente francês Emmanuel Macron está entre os líderes que anunciaram presença na cerimônia em Tóquio. Assim como a primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, e o primeiro-ministro da Mongólia, Luvsannamsrai Oyun-Erdene. Por causa da covid-19, não haverá torcedores nas arquibancadas do renovado Estádio Olímpico, com capacidade para até 68 mil espectadores.

São esperados 70 ministros ligados à área do Esporte, como o chefe da pasta da Cidadania, João Roma, que será o representante do governo brasileiro no evento. Nas últimas três edições da Olimpíada, o presidente do Brasil à época sempre esteve presente à cerimônia de abertura: Luiz Inácio Lula da Silva (Pequim-2008), Dilma Rousseff (Londres-2012) e Michel Temer (Rio-2016).

Entre as ausências na cerimônia desta sexta-feira está também a princesa Anne, filha da rainha da Inglaterra. Presidente da Associação Olímpica Britânica, ela competiu nos Jogos de Montreal, em 1976, como integrante da equipe de hipismo e também faz parte do Comitê Olímpico Internacional (COI).

A expectativa é por um evento esvaziado. Líderes empresariais japoneses, entre eles o presidente da Toyota, já avisaram que não estarão no Estádio Olímpico. Em compensação, o imperador do Japão, Naruhito, vai comparecer à cerimônia. Ele, porém, não estará acompanhado de nenhum outro membro da família imperial.

O Brasil terá dois porta-bandeiras na cerimônia: a judoca Ketleyn Quadros, que em 2008 conquistou a medalha de bronze nos Jogos de Pequim, e o levantador Bruninho, ouro com o vôlei masculino no Rio-2016 e prata em Pequim-2008 e em Londres-2012.