Fotos: Pinterest/Reprodução – Panca e simpatia: Príncipe Philip arrasando com seu terno clássico e bem cortado

O mundo está bem menos elegante hoje do que na semana passada. Com a morte do Príncipe Philip, o Duque de Edimburgo, a coroa britânica perdeu a empatia protocolar do marido da rainha, um homem de sorriso tímido, comportamento formal e indumentária discreta. Ele e a ex-nora Lady Diana eram parecidos nisso, igualmente elegantes, igualmente discretos e igualmente simpáticos. Mais frágeis que a toda poderosa Elizabeth, a rainha dos conjuntos multicoloridos e pulso firme, Diana e Philip se gostavam. Ela o chamava de pai, trocavam cartas e seguiam conquistando a admiração das pessoas. Agora, estamos sem eles.

Elegância como a deles não é necessariamente silenciosa nem castradora. Pode ser mais alegre e mais colorida. Mas é invariavelmente natural. Nascendo-se com ela ou se conquistando durante a vida, não importa, a única característica comum entre os elegantes da monarquia e da vida real é não ter de fazer esforço nenhum para isso. Lembre-se, por exemplo, como Diana reagiu, quando teve sua vida exposta em detalhes sórdidos. Ela manteve a pose e a dignidade. Elegância e dignidade, aliás, caminham juntas.

Não tem nada a ver com magreza, porte, roupas da moda, dinheiro e afins. Elegância se pronuncia durante a fala, a dança, quando alguém sai para comprar pão, cobra o troco errado ou se veste para ir a um comromisso. Ser natural é meio caminho andado.

Modismos à parte, Philip e Diana mostraram que a qualquer tempo era possível ser elegante

Fashionista discreta, Lady Di passou por diversas fases de estilo e abusou das cores

Decotes impróprios para uma princesa emolduraram o estilo de uma  Diana mais livre e empoderada 

Classuda que só, com o terninho cru e monocromático