Valdecir Galor/SMCS – Vacina contra a febre amarela está disponível em 110 postos da Capital

Um plano de ação para combate à febre amarela foi debatido, nesta segunda-feira (21), por meio de videoconferência na sede da Secretaria de Estado da Saúde, com representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria do Estado de São Paulo. A vacinação está sendo intensificada em função do aparecimento de casos da doença em São Paulo, perto da divisa com o Paraná.

A Superintendência de Vigilância em Saúde também traçou um plano com a 2ª Regional de Saúde, que reúne Curitiba e outros 28 municípios da Região Metropolitana. Duas equipes foram formadas para intensificar a busca ativa por pessoas para serem vacinadas nos municípios de Dr. Ulisses, Cerro Azul, Adrianópolis, Tunas do Paraná e Bocaiúva do Sul, os mais próximos da divisa com São Paulo.

Devem se vacinar todas as pessoas que tenham entre nove meses e 59 anos, 11 meses e 29 dias. A vacina está disponível em todas as unidades de atendimento, todos os dias da semana.

Os funcionários de unidades de saúde também foram orientados a oferecer a vacina contra febre amarela a todas as pessoas que estiverem nas salas de espera das unidades. No Paraná, até o momento, não há circulação do vírus. Desde julho do ano passado, houve 17 notificações; dessas, 15 já foram descartadas e duas continuam sob investigação.

Curitiba
Desde segunda-feira (21), Curitiba intensificou a oferta das vacinas contra a doença e voltou a ofertar a vacinação diária em 110 unidades básicas de saúde da cidade, de segunda à sexta-feira, de acordo com o horário de funcionamento da sala de vacinas de cada unidade. Há um ano, as unidades de saúde ofertavam a vacina respeitando um cronograma, com o intuito de otimizar ao máximo o uso dos frascos.

Perguntas e respostas sobre a febre amarela
Deve se vacinar pessoas a partir dos 9 meses até os 59 anos de idade. Quem já tomou esta vacina uma vez na vida não precisa refazer

A vacina é ofertada gratuitamente em 110 unidades de saúde de Curitiba. Basta procurar preferencialmente seu posto de saúde de referência, apresentando documento de identificação e carteira de vacinação

Além da vacinação, é importante combater o vetor (mosquito) que transmite o vírus, da doença; evitar áreas de mata com registros da doença. O uso de repelentes em áreas de mata também é indicado