Pref. Quatro Barras – Anhangava em Quatro Barras

O natureza do Paraná propicia ao Estado a diversificação de roteiros. Alguns radicais, e outros nem tanto. O montanhismo, por exemplo, nem sempre exige do praticante ser um atleta bem preparado. Muitas vezes basta a disposição de enfrentar uma caminhada mais longa e íngreme.
Até mesmo o ponto culminante do Paraná, o Pico Paraná, na Serra do Mar, com seus mais de 1.800 metros de altitude, não é uma aventura para poucos. Seu vizinho, o Morro Caratuva, o segundo em altura no Estado, também tem acesso que não chega a ser restrito, embora exija pelo menos de quatro a cinco horas de subida. Mas, atingir o cume dos dois pontos é espetacular.

Esse tipo de atividade está em alta no Estado e no País. A combinação de rios, lagos, montanhas, praias e mata atlântica em abundância faz do Paraná cenário perfeito para o turismo de aventura. Pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo em setembro do ano passado com empresas do setor de agências e organização de viagens do Estado, apontou que o segmento Ecoturismo-Natureza-Turismo de Aventura é o segundo mais procurado por clientes no Paraná (16,2%), perdendo apenas para a combinação sol/praia, desejado por 44,4% das pessoas. Ramo do turismo que movimenta milhares de pessoas e injeta bilhões na economia.
Dados da Embratur mostram que o ecoturismo e o Turismo de natureza crescem de 15% a 25% ao ano. Em todo o mundo, 10% dos turistas buscam esse tipo de atração. No Brasil, segundo a agência, entre os turistas que visitaram o País em 2018 a lazer, 16% procuraram pelo ecoturismo, repetindo o desempenho do Paraná.

“O Paraná nunca trabalhou o turismo de forma organizada e planejada, nunca usou seu potencial para fazer desse setor uma grande matriz econômica”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Queremos fazer com que o paranaense conheça mais o Estado e também trazer turistas do Brasil para conhecer as nossas belezas, o que gera emprego e renda à população. Fazer com que o Paraná seja um protagonista do turismo brasileiro”, acrescenta.
Ao lado, conheça alguns pontos “culminantes” nas regiões paranaenses.

Sergio Mendonça Junior

Pico Agudo – Sapopema
Considerado o pico mais alto do norte do Paraná, com aproximadamente 1.100 metros de altura em relação ao nível do mar, o Pico Agudo está a 30 km do centro de Sapopema. Para chegar até o ponto mais alto da montanha é necessário percorrer uma trilha de 3,5 km, com dificuldade média a alta. O registro do passeio faz a experiência valer ainda mais a pena. O município tamb´´em se destaca pelas belezas naturais como cachoeiras, montanhas, grutas e cavernas. Está a 300 km de Curitiba.

Pref. Mauá da Serra


Pedra Branca – Mauá da Serra
Mauá da Serra, conhecida também como a Capital do Milho, está localizada no Norte do Paraná, a 1.140 metros do nível do mar, na Serra do Cadeado, a 330 quilômetros de Curitiba. Vale a pena visitar o ponto mais alto da Serra do Cadeado. No local, há passeios até o mirante e Morro da Pedra Branca. Em localização estratégica, o município é cortado pelas rodovias BR-376, principal eixo rodoviário do Estado, e PR-445. O aeroporto mais próximo fica em Londrina, a 70 quilômetros.

Pref. Campina G. do Sul

Pico Paraná – Campina G. do Sul
Você sabia que Campina Grande do Sul é berço da montanha mais alta do Paraná e região Sul do Brasil? Com 1.877 metros de altitude e uma vista magnífica em seu cume, o Pico Paraná é muito procurado por praticantes de montanhismo e escalada. Mas não é a única. Os dez pontos culminantes do Estado estão todos no Serra do Mar. Campina Grande do Sul é das portas de entrada para estes locais, mas tem muito mais. Festas famosas, uma arena coberta e a represa co Capivari, oferecem atrações o ano todo.

Pref. Rosário do Ivaí

Morros – Rosário do Ivaí
Cartão-postal do município, o Morro do Clarindo fica bem na entrada de Rosário do Ivaí, na PR-082. Do alto da formação rochosa, a mais de mil metros acima do nível do mar, dá para ter uma bela visão panorâmica da cidade. O local também é muito procurado para saltos de parapente e asa delta. Outro ponto de interesse está na serra de mesmo nome, o Morro dos Porongos forma uma rampa natural muito procurada para a prática de parapente. A cidade também é conhecida pela produção de uvas.

Pref. Quatro Barras

Anhangava – Quatro Barras
Considerado um dos melhores campo-escola de escalada em rocha do Brasil, o Morro do Anhangava, em Quatro Barras, é um ótimo ponto para a prática de voo livre, escalada, rapel, caminhadas e passeios a cavalo. Ao longo de uma hora, é possível subir os 1420 metros de altitude, que apresentam diferentes níveis de dificuldade e muita natureza no entorno. Próximo ao local, que fica no Parque Estadual da Serra da Baitaca, a nove quilômetros da cidade, encontra-se um conjunto de pequenas cachoeiras.

Pref. Ribeirão Claro

Morro do Gavião – Ribeirão Claro
Um dos pontos altos de Ribeirão Claro (literalmente) é o Morro do Gavião, uma formação rochosa que fica 850 metros acima do nível do mar e faz parte das atrações da Fazenda São João. O local é muito procurado para a prática de esportes radicais como rapel, escalada e voo livre. A caminhada até ele e a possibilidade de contemplar do alto as belezas do lago da Represa de Chavantes são atrações à parte. O acesso é rodoviário. Está a 180 km de Londrina e 400 km de Curitiba.