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Entre janeiro e fevereiro, o Paraná teve 5,1 mil internações no SUS devido a doenças provocadas pelo saneamento. Os dados são de levantamento da ABCON, associação das operadoras de saneamento, com base em informações atualizadas do Datasus.

São leitos que poderiam ser destinados ao tratamento de outros pacientes, como os de Covid-19, mas que acabam sendo utilizados para ocorrências médicas que já deveriam estar erradicadas, se os serviços de água e esgoto estivessem universalizados. Entre as doenças que levam a essas internações estão diarreia, gastroenterite, amebíase e outras doenças infecciosas intestinais, além de dengue clássica e outras enfermidades.

Ainda assim, a média de municípios com saneamento básico implantado no Paraná é muito superior à média nacional. Segundo a Sanepar, todas as 345 cidades atendidas pela companhia no Paraná têm 100% da população urbana abastecida com água potável e 74,2% dos moradores têm acesso à rede coletora de esgoto, bem acima da média nacional de 53,2%, sendo que 100% de todo o esgoto coletado é tratado pela Sanepar – a média nacional de tratamento é de 46,3%.