Atualmente, os estados do Norte e Maranhão (1,93), Espírito Santo (1,83), Paraná (1,80) e Goiás (1,79) possuem a taxa de fecundidade total acima da média nacional. Roraima (2,31), Amazonas (2,28), Acre (2,22) e Amapá (2,11) são os únicos que tem a fecundidade acima do nível de reposição em 2018 (2,1 filhos por mulher). Mas em 2060, no Paraná, a taxa vai cair para 1,68.

Já em 2060, Roraima deverá continuar com a maior taxa de fecundidade (1,95), seguido por Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, todos com 1,80. As menores deverão ser Distrito Federal (1,50) e Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais, os três com 1,55.

Taxas de fecundidade total estimadas e projetadas 2000/2060

Cerca de 79,0 mil imigrantes venezuelanos são estimados em Roraima até 2022

Entre 2015 e 2017, 20,5 mil venezuelanos migraram para Roraima, número que deverá aumentar em 185,4%, ao considerar a projeção de 58,5 mil entre 2018 e 2022.

Na elaboração dos parâmetros e hipóteses para a migração internacional para a revisão 2018 da projeção da população, foram monitorados os fluxos migratórios de todas as nacionalidades, chegando-se a conclusão de que as entradas e saídas no território nacional se compensavam com saldo migratório próximo de zero. A única exceção foram os fluxos oriundos da Venezuela, em função do impacto local em Roraima.

Santa Catarina deverá manter a maior esperança de vida ao nascer até 2060

A revisão de 2018 estendeu a projeção da população por unidade da federação até 2060. Santa Catarina, que hoje já é a que tem a maior esperança de vida ao nascer para ambos os sexos (79,7 anos), deverá se manter nessa posição, com 84,5 anos em 2060. No outro extremo, o Piauí deverá ter a menor esperança de vida ao nascer em 2060 (77,0 anos).

Entre os homens, os valores de esperança de vida mais elevados, projetados para 2060, serão observados em Santa Catarina, de 81,5 anos, e Rio Grande do Sul, de 80,9 anos, enquanto os mais baixos serão os do Piauí, de 72,7 anos, e do Pará, de 73,6 anos. Os valores mais altos de esperança de vida feminina também serão em Santa Catarina, de 87,6 anos, seguido pelo Paraná, com 87,0 anos. Rondônia e Roraima experimentarão as mais baixas esperanças de vida entre as mulheres, de 80,3 anos e 80,8 anos, respectivamente.

A esperança de vida ao nascer e taxa de mortalidade infantil para o país têm revisão prevista para 2022, após a realização do Censo Demográfico 2020.