A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos dará início à elaboração de uma política estadual para incentivo ao uso da bicicleta, o “Ciclo Paraná”. O programa será desenvolvido em parceria com cicloativistas, universidades e órgãos de governo com o objetivo de nortear os municípios paranaenses que tiverem interesse em aderir à iniciativa.

“É uma proposta que agrega as pessoas e beneficia o meio ambiente, as cidades, a saúde da população e ainda pode gerar economia para os municípios”, afirma o secretário do Meio Ambiente do Paraná, Luiz Eduardo Cheida. Segundo ele, para colocar o Programa em prática a ideia é somar esforços com a Sanepar, que já desenvolve uma ação em Maringá neste sentido, com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano – responsável por projetos de mobilidade – Departamento de Trânsito o Paraná (Detran/PR), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e outros órgãos de governo.

Nesta quinta-feira (15), o diretor-geral da Secretaria do Meio Ambiente, Caetano de Paula Júnior, recebeu representantes da Federação Paranaense de Ciclismo, Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (CicloIguaçu) – pioneira em ações de defesa da bicicleta como modal de transporte alternativo e sustentável – do Programa Ciclo Vida e do Musicletada, festival curitibano que reúne música, arte, meio ambiente e incentivo ao uso da bicicleta.

Durante o encontro, foram discutidos eixos de ação do programa estadual que prevê a criação de rotas municipais de cicloturismo no Paraná – com sinalização específica para os ciclistas, a instalação de paraciclos nas Secretarias de Estado, campanhas educativas de trânsito e meio ambiente, debates sobre o Plano Municipal de Apoio à Bicicleta, campanhas de incentivo à carona solidária e, ainda, a criação de um departamento de apoio à mobilidade não motorizada.

O grupo busca ampliar as propostas para criação de novas ciclovias no Estado e a ligação das ciclovias já existentes, com base em um projeto de desenvolvimento urbano para as cidades nas próximas décadas”, explica Caetano de Paula Júnior.