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Depois da Prefeitura de Paranaguá cancelar o Carnaval 2002, na manhã desta segunda (29), durante a tarde foi a vez da Prefeitura de Antonina fazer o mesmo. “O momento ainda requer cautela e não é possível ter um ambiente controlado com o ingresso de aproximadamente 60 mil pessoas que Antonina recebe nos cinco dias de Carnaval”, diz nota emitida pela Prefeitura da cidade no Litoral do Paraná nesta tarde. A administração informou que o carnaval será retomado em Antonina em 2023, com a expectativa de condições sanitárias mais favoráveis.

O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque (Podemos), usou o perfil pessoal para anunciar o cancelamento do Carnaval de 2022. A postagem é desta manhã de segunda-feira, 29 de novembro. Roque argumenta que o retorno pós-pandemia, à normalidade precisa ser gradual e responsável. “Paranaguá não terá carnaval em 2022. Nosso retorno tem que ser gradual e responsável. O momento é de reflexão e cuidado. Vamos pedir a Deus para que tudo ocorra em paz nos próximos meses e a gente possa, em breve, se divertir com segurança”, postou Roque nesta manhã.

Enquanto Paranaguá e Antonina suspenderam a realização do Carnaval, as prefeituras de Matinhos e Guaratuba decidiram manter ‘folia’, por enquanto. Pontal do Paraná, por sua vez, ainda não decidiu sobre a festa. Já em Morretes, uma reunião na próxiima quinta (2) definirá os rumos do carnaval.

Até essa segunda (29), a regional de Paranaguá tinha somado 43.792 casos e 1.178 mortes. 

Ômicron

A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) está monitorando seis pessoas que estavam no mesmo voo de um brasileiro, com passagem pela África do Sul, que testou positivo para Covid-19 no domingo (28). Ele pode estar contaminado com a nova variante Ômicron. O caso ainda está sob investigação do Ministério da Saúde.

“Estamos acompanhando as chegadas de pessoas que vieram da África. Seis passageiros do voo com o caso positivo vieram para o estado do Paraná. Estamos mantendo contato com os municípios e vamos pedir quarentena para quem vem do exterior, principalmente da África”, afirmou Beto Preto, em entrevista à RPC TV. “A nossa cobertura vacinal é muito boa, diferente do leste europeu e da África. As condições aqui para o vírus se desenvolver é muito menor, mas manteremos sempre a vigilância”.