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Completando três meses do decreto estadual de caráter sanitário que determina a paralisação das aulas presenciais em todo o Paraná, como medida emergencial para o enfrentamento a pandemia de Covid-19, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe-PR) divulgou o resultado da pesquisa “Cenários da Educação do Paraná em Tempos de Pandemia”. A sondagem foi respondida por aproximadamente 8.500 pessoas, que estudam ou têm filhos na rede particular de ensino, de creches à universidades. Questionados sobre uma possível data de retorno, entre quatro alternativas apresentadas que iam de 22 de junho a 03 de agosto, 67,3% se mostrou mais confortável com o retorno das aulas presenciais no início de agosto, contra 18,1% que gostaria que as aulas retomassem na primeira data apresentada.

Indagados ainda, se as aulas fossem retomadas em 22 de junho, 64,4% relatou que não estariam dispostos a enviar os filhos à escola, mesmo que estas estivessem seguindo todos os protocolos de orientação das autoridades de saúde. A pesquisa revela que a vontade de 76,4% dos entrevistados é a de continuar recebendo as atividades remotas, mesmo após o retorno das aulas presenciais, para que possam enviar os filhos à escola apenas quando se sentirem mais seguros em relação à pandemia. Outros 23,6% estaria frequentando normalmente as aulas assim que o decreto emergencial for revogado.

Qualidade das aulas do ensino remoto

Um dos principais quesitos que a pesquisa tinha por fim revelar trata-se da análise dos pais ou responsáveis sobre a qualidade das aulas remotas. Nesse ponto, as avaliações positivas totalizaram 77% dos entrevistados, sendo que 59,5% deles se declararam satisfeitos e outros 17,5% muitos satisfeitos

Com relação aos pagamentos das mensalidades, exatos 88,4% dos entrevistados relatou estar pagando normalmente as instituições de ensino e 93,2% deles informou que não têm intenção de trocar de instituição de ensino após a pandemia. “Essas informações certamente ajudarão os gestores do ensino particular a entender e planejar o futuro próximo.”, destaca a presidente do Sinepe-PR, Esther Cristina Pereira. Dos entrevistados, mais de 88% deles informou estar pagando as mensalidades das instituições em dia, 93% disseram não pretender trocar de instituições após a pandemia e 77% tem avaliação positiva em relação à qualidade das aulas não presenciais. 

Rede municipal de Curitiba adia retorno às aulas presenciais para agosto

decreto número 779, publicado nesta segunda-feira (15/6), amplia o período de suspensão das aulas na rede municipal de Curitiba até o dia 2 de agosto. O retorno presencial seria dia 3 de julho, pois, conforme o decreto anterior, a suspensão iria até 2 de julho. Mas a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, esclarece que, considerando o panorama do novo coronavírus na cidade, medidas de reforço no isolamento foram necessárias.