Levy Ferreira/SMCS

A Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN) divulgou o primeiro levantamento de perfil do público que frequenta as feiras da cidade. A pesquisa foi feita em 35 pontos de feiras – gastronômicas, livres, noturnas e orgânicas – em 29 bairros. Foram abordadas 742 pessoas, aleatoriamente.

“Apesar de as feiras existirem há muito tempo, a secretaria não tinha feito uma pesquisa em profundidade que demonstrasse o perfil do frequentador. Agora sabemos o que os atrai para comprar nas feiras, o que consomem e a frequência com que compram durante o mês”, disse o chefe da unidade de feiras da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Maskow.

Pelas 35 feiras pesquisadas passam, em média, 76 mil pessoas por semana. A maioria (52%) frequenta as feiras quatro vezes por mês.

Nas feiras livres, há predomínio de mulheres (70%). Nas feiras gastronômicas ou orgânicas, há um equilíbrio entre gêneros, sendo 43% masculino e 57% feminino.

Há também um predomínio de duas faixas etárias entre as mulheres, próximo de 30%, de 35 a 44 anos e de 55 e 64 anos.

Há um predomínio de consumidores, próximo de 40%, entre as classes A e B, segundo classificação definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dependendo da região onde está instalada a feira, o gasto semanal dos entrevistados pode passar de R$ 1.000, bem mais que a média de R$ 100.

Na média, 25% das pessoas levam seus animais de estimação durante a compra. Este índice supera o número de pessoas que levam crianças com menos de 13 anos, que representou 21% dos entrevistados.

Tirando as feiras gastronômicas, onde se vende lanche e refeição, nas demais 90% dos entrevistados vão para comprar hortifrutigranjeiros e cerca 30% vão para comprar também queijos e peixes, sendo que 57% comem frequentemente pastéis das feiras.

A pesquisa também procurou saber sobre quais os sentimentos mais relatados em relação às feiras. As palavras mais usadas foram “muito boa”, “saudável”, “agradável”, “lazer”, “alegria” e “amor.”

Garantia de qualidade
O acesso às feiras da cidade é aberto a toda a população. Não é necessário cadastro. Todas as feiras – gastronômicas, livres, noturnas e orgânicas – são vinculadas à SMSAN e fiscalizadas para garantir à população de Curitiba maior acesso à alimentação saudável e de qualidade.

“O papel das feiras é unir as pessoas, proporcionar um ambiente familiar agradável e oferecer uma grande variedade de produtos com preços acessíveis”, afirma Luiz Maskow.