JOSÉ EDUARDO MARTINS SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Recuperado de um trauma na cabeça, Lucas Pratto voltou a trabalhar no São Paulo. O atacante argentino viu o muro do CT tricolor já pintado, mas soube que torcedores se manifestaram contra o time e picharam o local, com a frase de “nós apoiamos, mas a paciência acabou” em referência ao desempenho do time no Campeonato Brasileiro -é o penúltimo colocado, à frente apenas do Atlético-GO, na zona do rebaixamento.

“A torcida está com todo direito de protestar. Acho que o time está no pior momento da sua história, em termos esportivos. Então, estão eles estão em seu direito e nós temos de trabalhar para sair dessa situação. Vamos seguir trabalhando para ganhar a maior parte dos jogos possíveis para ficar em uma situação mais tranquila”, disse Lucas Pratto. O jogador se mostrou recuperado de uma joelhada que recebeu de Hernanes durante o clássico de domingo (27), contra o Palmeiras.

Nesta quarta (30), ele fez o trabalho físico no Reffis, na quinta (31) será submetido ao teste neurológico protocolar e na sexta (1º) fazer um trabalho sem risco de coque com os companheiro. A previsão é de na segunda-feira (4) ele ser liberado para trabalhar com bola.

“A verdade é que como a pancada foi forte e a situação de eu perder a consciência, deixei todo mundo preocupado. Foi uma coisa que tenho de agradecer a Deus, porque foi muito atendido e não tenho nenhuma lesão grave. Só tenho de ficar quieto alguns dias para que a cabeça volte a se estabilizar um pouco. Mas estou sem dor de cabeça… Só um pouco de dor na coluna, mas é muscular, nada grave”, disse o atacante argentino. “Eu me lembro de tudo, não tive amnésia. As pessoas me perguntavam do que eu me lembro e disse de ter visto o jogador do Palmeiras, acho que o Willian, chutando, eu pegando a bola e voltando. Quando foi pegar de novo, apaguei. E acordei com o José Sanchez [médico] e companheiros”, afirmou Pratto.