Rodrigo Pertoti Câmara dos Deputados

O ex-prefeito de Pinhais (região metropolitana de Curitiba) e deputado federal Luizão Goulart teve sua pré-candidatura à prefeitura de Curitiba lançada pelo Republicanos na última sexta-feira. O evento faz parte da orientação da Executiva Nacional da legenda de lançar candidatos próprios às principais prefeituras do País.

Vanguarda
Em seu discurso, Luizão falou sobre a necessidade do resgate da vanguarda curitibana. “Há algumas décadas que nossa Capital não têm nenhum projeto inovador que modifique a realidade do Curitibano e traga mais desenvolvimento à cidade”, alegou. O ex-prefeito de Pinhais destacou ainda que é necessário enfrentar os problemas ao invés de transferi-los. “Sou acostumado a assumir compromissos, a enfrentar os desafios, não ficar lamentando. O gestor precisa corresponder, sem promessas e com muita atitude”, destacou.

Parceria
O vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSDB), afirmou ontem que pretende repetir a chapa com o prefeito e pré-candidato à reeleição, Rafael Greca (DEM), nas eleições municipais de outubro, apesar de estar sendo assediado por outros candidatos. “Fico feliz com a intenção demonstrada por vários postulantes ao cargo de me ter na chapa, mas pela minha coerência e pela minha boa relação com o prefeito Greca, minha intenção é sim manter a parceria. Até porque não seria coerente mudar no meio do jogo. E o prefeito tem demonstrado esta intenção com muita clareza”, disse Pimentel, ontem, em entrevista à rádio Banda B.

Plano B
Em janeiro, Greca, em entrevista à mesma rádio afirmou que, se dependesse dele, a chapa continuaria a mesma, afirmando, porém, que essa reprise dependeria de condições políticas. Pimentel afirmou que não trabalha “com plano B”, pois considera que ser vice de outro candidato seria difícil. “Mas tem muita especulação, o que posso dizer é que estou animado com a parceria que temos hoje”, garantiu.

Carta aberta
Vinte governadores assinaram uma carta aberta em que criticam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por fazer declarações que “não contribuem para a evolução da democracia no Brasil”. No texto, eles citam os comentários de Bolsonaro em que desafiou que os chefes dos Executivos estaduais para que reduzissem, segundo a carta, “impostos vitais à sobrevivência dos Estados”. Recentemente Bolsonaro havia dito que zeraria os impostos federais sobre combustíveis se todos os governadores abrissem mão do ICMS sobre os produtos.

Necessidade
O governador Ratinho Júnior (PSD) foi um dos sete que não assinaram a carta, junto com Ronaldo Caiado (DEM/GO), Mauro Mendes (DEM/MT), Marcos Rocha (PSL/RO), Antônio Denarium (PSL/RR), Carlos Moisés (PSL/SC), Mauro Carlesse (DEM/TO). À Gazeta do Povo, o paranaense alegou que “não viu necessidade” de entrar na polêmica.

Emergência
A Comissão de Economia da Câmara Municipal de Curitiba vota hoje projeto da prefeitura que cria o Fundo de Recuperação e Estabilização Fiscal. O objetivo, segundo o Executivo, é que o fundo possa socorrer os cofres públicos caso a arrecadação caia bruscamente. De acordo com o projeto, os recursos seriam juntados ao longo dos anos e, se no fim a prefeitura apresentar superavit financeiro, e ele for equivalente a 1% ou mais que a receita corrente líquida (RCL) do ano anterior, recolhe-se parte deste “excedente” para o fundo. Segundo a proposição, isto variaria de 10% a 20% do superavit apurado.