A cinco meses das eleições municipais, três incertezas rondam as campanhas para prefeito. Ainda há dúvidas se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai manter a data da votação para 4 de outubro, se o Fundo Eleitoral será ou não destinado para o combate à pandemia do novo coronavírus e sobre como será a campanha em meio às regras de isolamento social. Políticos e profissionais que trabalham com partidos políticos avaliam que terão que lidar com uma campanha mais curta e sem contato físico, além de mais dependente da TV.
As redes sociais não devem ter o mesmo papel que nas eleições de 2018, segundo o pesquisador Renato Meirelles, fundador do Data Popular e hoje dono do Instituto Lokomotiva. Ele observa que oito em cada dez brasileiros afirmam que sua franquia de dados no celular não dura o mês inteiro.
Meirelles aponta para o aumento do uso de TV e rádio como ferramenta de informação. “A internet serve para blindar o eleitorado fixo, ou seja, o piso que ele tem”, afirmou o pesquisador. “A TV vai ter um papel importante para desarmar as fake news.”