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O preço do metro quadrado dos imóveis residenciais em Curitiba voltou a cair em maio. Apesar da queda ser pequena, 0,05%, no acumulado do ano o preço dos imóveis na Capital apresentam uma queda de 2,67%. Desde janeiro o valor vem em baixa, segundo o Índice FipeZap, divulgado nesta semana. O preço médio do metro quadrado em Curitiba está em R$ 5.933.

Já no cenário dos últimos 12 meses, os imóveis residenciais da Capital estão com alta acumulada de 0,07%, ou seja, muito perto de se tornar negativa. E isso só não aconteceu porque Curitiba encerrou 2018 com os imóveis com a melhor alta nacional, 3,39% no acumulado do ano.

Segundo Índice FipeZap, o metro quadrado mais caro em Curitiba continua sendo o do Batel, com R$ 8.735, seguido das Mercês (R$ 7.382), Campina do Siqueira (R$ 7.162), Alto da Glória (R$ 7.069) e do Juvev~e (R$ 7.016).

Já o metro quadrado mais barato se encontra no Campo do Santana, com R$ 2.683, e a seguir so Tatuquara (R$2.836), Cachoeira (R$ 2.881), Augusta (R$ 3.082) e do Sítio Cercado (R$3.190).

Nacional
No cenário nacional, o índice também teve ligeira queda. Depois de alta de 0,14% em abril, o Índice FipeZap encerrou o mês de maio de 2019 com variação de -0,06% no preço de vendas de imóveis residenciais. Maceió foi a cidade que apresentou a maior elevação de preço (+0,74%), contrastando com Salvador, cidade que registrou o maior recuo mensal no preço de venda de imóveis residenciais (-0,63%).

No balanço parcial de 2019, até maio deste ano, o Índice FipeZap de Venda Residencial acumula alta nominal de 0,32% na média nacional, variação inferior à inflação acumulada no período segundo o IPCA* (+2,35%).

O Rio de Janeiro se manteve como a capital monitorada com o preço do m² mais elevado (R$ 9.455), seguida por São Paulo (R$ 8.914) e Brasília (R$ 7.308). Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda, destacaram-se: Campo Grande (R$ 4.104) e Goiânia (R$ 4.277) .

Simulação mostra a vantagem de se alugar um imóvel
Em Curitiba, para cada cinco imóveis à venda, apenas um está para locação. Dados do Portal ZAP mostram que na Capital paranaense existem 23.103 imóveis para vender, e somente 4.085 para alugar. Com o estoque em alta, a espera para vender uma residência pode ser grande. “O excesso de ofertas de residências à venda faz com que o preço das unidades seja menor, causando uma desvalorização. E com o baixo estoque de imóveis para locação, além da crise econômica, muitos brasileiros estão segurando investimentos altos, como a compra de uma casa”, afirma Fernando Prates, diretor comercial da Imobiliária Prates.

Uma simulação feita pela Imobiliária mostra que os gastos com um apartamento de dois quartos e uma vaga na garagem, localizado no bairro Batel, em Curitiba, chegam a aproximadamente R$ 10 mil por ano, somando valor de condomínio e IPTU pagos pelo proprietário. Por outro lado, se o apartamento está locado por R$ 1.850 por mês, preço médio na região, o dono do imóvel tem um aumento na renda de R$ 22.200 por ano. “Custos fixos, como IPTU e condomínio ficam a cargo do inquilino. Então, se o imóvel estiver alugado, o proprietário não terá que se preocupar com isso”, explica Fernando.