Daniel Castellano/SMCS

Na próxima segunda-feira (19, os servidores municipais de Curitiba que estão trabalhando em escala devido à pandemia pelo novo coronavírus e os que estão exercendo suas atividades de forma remota, de casa, passarão a desempenhar suas atividades presencialmente, nas unidades de trabalho.

A revogação das portarias conjuntas de cada secretaria, com datas de março de 2020, foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (16/10). Ao todo são 14 portarias.

A medida leva em consideração o atual quadro epidêmico do novo coronavírus, conforme Protocolo de Responsabilidade Sanitária e Social de Curitiba.

Também foi considerada a necessidade de funcionamento dos serviços públicos do Município, respeitadas as orientações e protocolos da Secretaria Municipal da Saúde referentes à prevenção e redução da transmissão e infecção pelo novo coronavírus.

Aqueles que fazem parte do grupo de risco (veja abaixo a lista de patologias), gestantes e os que têm 65 anos de idade ou mais continuarão trabalhando de casa.

As chefias deverão organizar os ambientes de trabalho de forma que todos mantenham o distanciamento necessário, usem máscaras e tenham acesso a álcool em gel para a higienização das mãos durante o expediente. Nos próximos dias, as secretarias divulgarão como será o atendimento para cada serviço ao público.

As aulas na rede municipal de ensino seguem suspensas até 31/10, conforme o decreto 1.259, publicado dia 24/9.

As patologias graves, de acordo com o decreto municipal 430/2020, são as seguintes:

Doenças respiratórias crônicas: asma em uso de corticoide inalatório ou sistêmico (moderada ou grave), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquiectasia, fibrose cística, doenças intersticiais do pulmão, displasia broncopulmonar e hipertensão arterial pulmonar.
Doenças cardíacas crônicas: doença cardíaca congênita, hipertensão arterial sistêmica com comorbidade, doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca.
Doenças renais crônicas: doença renal nos estágios 3, 4 e 5, síndrome nefrótica, paciente em diálise.
Doenças hepáticas crônicas: atresia biliar, hepatites crônicas, cirrose.
Doenças neurológicas crônicas: condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica.
Pacientes com necessidades clínicas individuais específicas, incluindo avc, indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla e condições similares.
Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular.
Deficiência neurológica grave.
Diabetes: diabetes mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
Imunossupressão: imunodeficiência congênita ou adquirida e imunossupressão por doenças ou medicamentos.
Obesidade: obesidade grau III
Transplantados: órgãos sólidos e medula óssea.