SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A gestão Bruno Covas (PSDB) autorizou as empresas de ônibus que operam na capital paulista a reduzirem sua frota em até 40% nesta quinta-feira (24), em consequência da greve dos caminhoneiros, que já chega ao seu quarto dia.

Segundo a prefeitura, a medida passou a valer das 10h às 16h, horário de entrepico. Em nota, a prefeitura diz que tomou a decisão para garantir o pleno funcionamento da frota no rush da tarde. Pela manhã, apenas 3% dos cerca de 14 mil ônibus previstos não foram para as ruas.

Concessionárias relataram falta de combustível que deve afetar os bairros de Cachoeirinha, Pirituba, Perus, Morro Doce (zona norte), São Miguel Paulista, Cidade Carvalho, Ponte Rasa, Cidade Patriarca e Guaianases (zona leste), Varginha, Grajaú e Parelheiros (zona sul) e Morumbi e Butantã (zona oeste).

Para compensar a diminuição da oferta de ônibus, o metrô diz que vai colocar 100% de suas composições em funcionamento nesta quinta. O rodízio municipal de veículos ainda foi suspenso.

A Prefeitura ainda informou que entrou na Justiça contra os sindicatos das empresas de transporte de cargas e dos caminhoneiros autônomos.

“A ação, assinada pelo procurador William Alexandre Calado, pede liminar que determine a suspensão dos protestos que impeçam o abastecimento da frota de ônibus municipal e de serviços essenciais, como limpeza urbana, Samu, Atende etc.”, diz em nota.