Reprodução/Ascom/Portal PMRJ

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, acompanha, neste domingo (23/09), às 7h, a implosão dos cinco prédios do Complexo Jambalaia, em Campo Grande, Zona Oeste da cidade. No local viviam 280 famílias em situação de risco, todas removidas pela Prefeitura. Os moradores foram cadastrados para receber aluguel social. No terreno será erguido um condomínio do programa habitacional Minha Casa Minha Vida com 300 unidades, onde os antigos moradores serão reassentados. Participarão da ação Guarda Municipal, CET-Rio, Secretaria municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH), Comlurb, Defesa Civil e Secretaria municipal de Infraestrutura e Habitação, além da Polícia Militar, da Companhia Estadual de Gás (CEG) e do Corpo de Bombeiros.

Os cinco prédios do Jambalaia foram condenados pela Defesa Civil. As unidades apresentavam sérios problemas estruturais e riscos iminentes de incêndio e de desabamento por ruína, sem condições de habitação. O trabalho de identificação de quem vivia no local foi iniciado seis meses antes da desocupação.

A área total de interdição é de 70 mil metros quadrados. E o raio de segurança para acompanhar a implosão é de 150 metros de distância do local. A Defesa Civil orienta que as pessoas que residem no perímetro próximo ao local da implosão (até 150 metros) devem desocupar suas casas até uma hora antes da ação, ou seja, às 6h. O retorno só será autorizado após vistoria e liberação da área.

Neste ano, a Prefeitura do Rio já realizou duas operações semelhantes na Mangueira, Zona Norte. O primeiro prédio implodido foi o do IBGE, na Rua Visconde de Niterói, no dia 13 de maio, com 256 moradores removidos e encaminhados para aluguel social. Localizado na mesma rua, o segundo edifício foi ao chão no dia 27 de agosto.

A unidade era uma propriedade do Ministério da Fazenda abandonada há muitos anos, onde viviam 69 famílias em condições precárias. Todos os antigos moradores serão reassentados em empreendimentos do Minha Casa Minha Vida na região. Serão construídos 1.200 apartamentos através do programa habitacional do Governo Federal, em parceria com o município.

 

Procedimentos de segurança

A Defesa Civil orientou os moradores de áreas próximas da implosão a tomar medidas de segurança antes de deixarem suas casas. A recomendação é de fechar o registro de gás; fechar todas as portas e janelas, desligar a chave geral de energia elétrica; não deixar veículos estacionados nas ruas bloqueadas (somente dentro de garagens); levar animais de estimação; ficar atento aos sinais sonoros.

A Guarda Municipal do Rio montou operação especial com efetivo de 56 guardas para apoiar a implosão. A operação terá início a partir das 6h com a interdição das principais vias do entorno do condomínio, como a Estrada do Campinho e a Avenida Manoel Caldeira de Alvarenga. Além do trabalho nas vias principais, a Guarda Municipal também montará barreiras para impedir acesso à área impactada pela operação nas vias internas ao condomínio, como nas ruas Murilo de Alvarenga, José Pedro Maduro, Novo Horizonte, Waldemar Medrado Dias, entre outras.

Além das ações de trânsito, as equipes da Guarda Municipal também estarão presentes no local, com foco no ordenamento urbano, na orientação da população e também para apoiar o trabalho dos técnicos responsáveis pela implosão.

Interdições

As interdições de trânsito na área, conduzidas pela CET-Rio, começam às 6h. A CET-RIO irá dispor no local de um efetivo de 10 operadores, quatro motociclistas e dois reboques para desobstrução de vias em caso de enguiço nas rotas de desvio.

Antes da implosão, sinais sonoros de atenção vão determinar as etapas de bloqueio, varredura e liberação das vidas

1º Toque – 6h30 – Bloqueio total das vias

2º Toque – 6h50 – Inspeção final da área evacuada

3º Toque – 6h55 – Toque de atenção

4º Toque – 7h – Implosão

5º Toque – 7h15 – Liberação da área após checagem dos técnicos.