Depois de três reuniões com o Ministério Público e equipe de técnicos da Prefeitura, ficou demonstrado que os recursos da União e do Estado são insuficientes para manter todos os serviços do Pronto Socorro do Hospital e Maternidade São José (HMSJP). A situação se agravou ainda mais com a queda do orçamento da Saúde do Município, de mais de R$ 40 milhões.

Para garantir o atendimento ao são-joseense, a Prefeitura manteve bloqueada, desde o dia 9 deste mês, a entrada de pacientes vindos do Siate e ambulâncias das empresas que prestam serviço de socorro nas rodovias da Região Metropolitana. Contudo, para regularizar o prazo de notificação da Prefeitura diante da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e o Ministério da Saúde, ficou decidido que o Pronto Socorro reabriria às 23 horas de ontem, mantendo-o aberto pelo prazo de no mínimo 30 dias.

De acordo com o secretário de Saúde de São José dos Pinhais, Giovani de Souza, mesmo com o bloqueio do Pronto Socorro o Hospital e Maternidade São José manteve o seu funcionamento, não deixando de atender o usuário do serviço de Saúde do Município.

O secretário também disse que, repasses estaduais entre o fim da semana passada e o início de junho, vão possibilitar abrir por mais 90 dias o pronto socorro, mesmo que a decisão do juiz seja para ser por pelo menos 30 dias. A Prefeitura vai notificar o Governo do Estado e o Ministério da Saúde para que façam os aportes de contrapartida para o atendimento universal do serviço do Pronto Socorro do hospital.