Franklin de Freitas – O Coronel Paulo Henrique Maier

O Coronel Paulo Henrique Maier, Chefe do Escalão de Pessoal, relata que a presença feminina na área bélica do Exército, a partir da primeira turma com a presença de mulheres na Academia Militar dos Agulhas Negras (AMAN), vem exigindo adaptações por parte do Exército, numa espécie de trabalho experimental. “Ainda há muito a se aprender para a área bélica. Vários testes estão sendo feitos, adaptações estão sendo feitas, níveis de exigências estão se adaptando para saber intelectualmente, fisicamente e psicologicamente como a mulher pode se adaptar a essa rotina”, explica o militar.

LEIA MAIS: 

Elas estão assumindo a linha de frente do Exército brasileiro

Saiba quais os caminhos para uma mulher ingressar no Exército

Ainda segundo o Coronel Maier, as notícias mais recentes apontam que elas estão se saindo muito bem.. “A parte física, biológica, é a que mais está precisando ser adaptada, mas a parte intelectual (delas) é muito superior. Os primeiros colocados dos colégios militares são do segmento feminino, nos processos seletivos também. A parte física que precisa essa adaptação pela fisiologia da mulher”, comenta.

Neste momento, portanto, a instituição trabalha em adaptações. Numa mochila, por exemplo, elas precisam levara mesma quantidade de peso, mas pode ser que sejam feitas mudanças no modelo da mochila, adaptações que estejam de acordo com a estrutura corporal da mulher.

“É isso que está em estudo. Vamos fazer atividade física, a mulher precisa fazer flexão, mas a estrutura física dela, corporal, é diferente. Homem é mais forte de membros superiores, então a flexão da mulher é diferente, o exercício é diferente, a exigência pode ter índices diferentes.”