O futebol paranaense está de luto. Na noite deste sábado (3 de julho) faleceu o presidente do Coritiba Football Club, Renato Follador Jr. Ele tinha 67 anos e havia assumido o clube no começo de 2021, após ser eleito com 75% dos pleitos em eleição realizada no ano passado. Desde o início de junho estava internado num hospital de Curitiba, lutando contra a infecção causada pelo novo coronavírus.
Internado desde o dia 1º de junho no Hospital do Rocio, Follador havia contraído a Covid-19 e estava em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há exatamente um mês, desde 3/06. O último boletim médico, divulgado neste sábado, apontava que o quadro do dirigente era de extrema gravidade, com ele em ventilação mecânica, utilizando ECMO, recebendo suporte de hemodiálise e medicações vasopressoras.
Antes de contrair a doença pandêmica, ele havia sido tomado a primeira dose da vacina contra a Covid-19 e ficaria complemente imunizado em julho, quando tomaria a segunda dose do fármaco.
Formado em Engenharia Civil e Administração, Follador era consultor em previdência privada e trabalhou como professor também. Além disso, foi jogador profissional do próprio Coxa nos anos 70, jogando como meio-campista e disputando 25 jogos pelo clube do Alto da Glória. Em 1977, porém, teve de abandonar os gramados precocemente após uma grave lesão no joelho. Ele é filho ainda de Renatinho, atleta campeão pelo alviverde nos anos 1940 e 1950.
Solidariedade
Após a triste confirmação do falecimento de Renato Follador, diversos clubes foram às redes sociais e se solidarizaram com o Coritiba. Abaixo você confere a repercussão.
Principal rival do Coritiba, o Athletico divulgou em seu site uma nota oficial, na qual prestou “sua solidariedade e condolências ao Coritiba Foot Ball Club, aos seus pares de Diretoria e a sua grande e dedicada torcida”. Segundo o rubro-negro, “o futebol paranaense vive um momento de luto”.
Outro rival histórica do Coxa, o Paraná Clube desejou ainda “muita força” a todos neste momento de dor e “que Deus possa confortar a cada um”.
Já a Chapecoense, cujo presidente Paulo Magro havia sido outra vítima da Covid-19 no final do ano passado, prestou “os mais sinceros sentimentos e o desejo de força”, recordando ainda que “sentimos na pela a dor de perdas irreparáveis para esta terrível doença”. “Fé para continuar!”, escreveu ainda o clube catarinense.
