SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – No primeiro ato do Movimento Passe Livre após o decreto do governador João Doria (PSDB) endurecendo regras para protestos, manifestantes driblaram a Polícia Militar pelas ruas do centro. Mesmo proibidas por Doria, parte dos manifestantes não abandonou o uso de máscaras.


O protesto é contra o aumento da tarifa de ônibus e transporte sobre trilhos de R$ 4 para R $ 4,30.


Segundo policiais mediadores, o trajeto combinado com manifestantes era da Sé até a avenida Paulista, via Brigadeiro Luís Antônio.


Ao chegar à Paulista os manifestantes conseguiram fugir do cerco. Com a PM no encalço, eles seguiram pela avenida e desceram a Augusta. Na Consolação, para fugir dos policiais, entraram no meio dos carros na contramão da pista.


Policiais lançaram algumas bombas de gás, spray de pimenta e fizeram o protesto se dispersar por pequenos grupos pelas ruas da República.


Ao menos uma manifestante foi detida pelos policiais, que não informaram o motivo da detenção e nem para onde ela havia sido levada.


Durante o ato, manifestantes gritaram: “É engraçado, é uma delícia, porque esse ato está driblando a polícia”.


O principal alvo do protesto foi o governador João Doria. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) também foi lembrado.