SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O promotor público da Arábia Saudita declarou nesta quinta-feira (25) que o assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi no consulado do seu país em Istambul foi "premeditado".

Segundo a TV estatal Ekhbariya, ele disse ainda que a promotoria está interrogando os suspeitos com base em informações fornecidas por uma força-tarefa turco-saudita que investiga o caso do proeminente crítico do governo que desapareceu após entrar no consulado para tirar documentos.

Depois de negar a morte de Khashoggi, Riad, sob pressão internacional, passou a dar diferentes versões para o crime, afirmando primeiro ter sido resultado de uma briga e depois que foi uma operação conduzida por agentes de inteligência não autorizada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.

Também nesta quinta, MBS, como é conhecido o príncipe herdeiro, presidiu a primeira reunião de um comitê que vai reestruturar o comando da agência geral de inteligência do país, informou a agência de notícias do governo, SPA.