A Casa Branca e outros líderes democratas estão estudando propor um imposto sobre os ganhos não realizados dos bilionários, bem como um imposto mínimo sobre a renda contábil corporativa, que empresas lucrativas relatam publicamente em suas demonstrações financeiras.

Presidente do Comitê de Finanças do Senado, Ron Wyden disse que divulgaria os detalhes ainda hoje. Ele e os senadores Elizabeth Warren e Angus King delinearam um imposto corporativo mínimo durante a tarde, cuja proposta é cobrar 15% sobre a renda de cerca de 200 empresas para arrecadar centenas de bilhões de dólares.

Mas as alternativas para aumentar as taxas continuam a enfrentar ceticismo entre outros democratas, que levantaram questões sobre como a aplicação do imposto se daria na prática. O republicano Jim Himes disse estar preocupado com isso funcionaria quando bilionários perdem dinheiro.

Assegurar um acordo sobre as medidas tributárias é um passo essencial para que democratas cheguem a um consenso sobre o projeto de lei para gastos sociais e climáticos. Os líderes do partido esperam garantir um acordo ainda nesta semana, dando a Biden uma vitória legislativa enquanto ele segue para o exterior e desbloqueando o apoio político para um projeto de infraestrutura separado, de cerca de US$ 1 trilhão.

Os democratas lutaram por dias para encontrar centenas de bilhões de dólares em novas receitas aceitáveis para o senador Kyrsten Sinema, que se opõe aos aumentos nas principais taxas marginais sobre empresas, ganhos de capital e renda pessoal com que o partido contava para financiar o pacote em debate.

Centrista no partido, Joe Manchin disse ter comunicado a Biden que se opõe a uma outra proposta, que exigiria que os bancos enviassem a uma agência do Departamento do Tesouro mais informações sobre as contas dos clientes com o intuito de encontrar fraudes fiscais. Fonte: Dow Jones Newswires.