Depois da derrota para a Armênia por 4 a 2 no último domingo, em Yerevan, pelas Eliminatórias para a Eurocopa de 2020, o técnico da seleção da Bósnia-Herzegovina, o croata Robert Prosinecki, anunciou a sua saída do comando por conta dos maus resultados na competição. Mas já voltou atrás e resolveu não se demitir mais do cargo.

“Foi uma questão moral, apresentar minha renúncia. No entanto, depois da reunião em que a federação me apoiou plenamente, e das conversas que tivemos, decidi seguir neste ciclo”, disse o treinador, que, como jogador, atuou e fez gol pela Iugoslávia na Copa do Mundo de 1990, na Itália, e pela Croácia oito anos depois, na França.

Com sua decisão de permanecer no cargo, Robert Prosinecki, de 50 anos, seguirá no comando da seleção da Bósnia-Herzegovina, ao menos, até o final das Eliminatórias. O país ocupa apenas a quarta posição do Grupo J com sete pontos, nove a menos que a líder Itália e cinco distante da Finlândia, que hoje estariam classificados à fase final.

Os comandados pelo croata, no entanto, estão garantidos, ao menos, na repescagem pelas últimas quatro vagas na Eurocopa de 2020 por causa do desempenho na terceira divisão da Liga das Nações, disputada logo após a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.