O PSL decidiu ontem por unanimidade expulsar o deputado federal Alexandre Frota (SP), por conta de críticas dele legenda e ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Frota vinha demonstrando insatisfação com o veto do governo a indicações dele para cargos na Agência Nacional de Cinema (Ancine), e por ter perdido poder no diretório municipal de Cotia, região metropolitana da capital paulista.
A decisão expõe a divisão do diretório estadual da sigla em São Paulo, comandado pelo filho do presidente da República, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). A executiva nacional do PSL alegou que a saída foi motivada pela “infidelidade” de Frota ao atacar o governo e colegas de bancada. O deputado foi criticado também por se abster na votação do 2º turno da Previdência, o que foi considerado uma “traição”. A proposta foi aprovada por 370 votos a favor, 124 contra e uma abstenção, de Frota. “Não concordamos com os argumentos dele”, afirmou Luciano Bivar, presidente nacional do partido.