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Em reunião ontem, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba deu sequência à fase de instrução de denúncia contra vereadora Fabiane Rosa (sem partido), acusada pelo Minist´[erio Público do Paraná (MP/PR), de comandar um esquema de “rachadinha” pelo qual ficaria com parte dos salários de ex-assessores. O relator, Marcos Vieira (PDT), e a vice-relatora, Professora Josete (PT), propuseram cronograma dos depoimentos das testemunhas de defesa e de acusação, previstas para outubro. A investigada, Fabiane Rosa (sem partido), será ouvida ao final das diligências.

Perícia
O parecer também sugere ao Legislativo a contratação de perícia para a análise de provas, cujos custos posteriormente seriam ressarcidos pela acusada. Fabiane Rosa é investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), por supostamente exigir a devolução de parte da remuneração de assessores de seu gabinete. O processo está resguardado por segredo de Justiça.

Menor preço
Os deputados que integram a Frente Parlamentar de Encerramento dos Contratos de Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná defenderam, em uma nova reunião por videoconferência nesta ontem, a adoção de uma modelagem de menor preço para as novas concessões de pedágio nas estradas do Paraná. Os contratos do modelo atual se encerram em novembro do ano que vem. Até lá, uma série de estudos está sendo realizada para que a licitação com outro modelo seja lançada. A reunião contou com a participação de parlamentares, entidades de classe e associações de municípios de diversas regiões do Estado.

Imposição
O coordenador da Frente Parlamentar, deputado Arilson Chiorato (PT), defendeu a ampliação da discussão e a elaboração de um documento, representando toda a sociedade paranaense, expressando a insatisfação contra o atual modelo. Uma nova reunião da Frente está previamente marcada para a próxima segunda-feira. “Estamos vendo a tentativa do governo federal de impor uma taxa de outorga com o modelo híbrido. Não podemos aceitar esta imposição. Temos de ir contra qualquer coisa que não seja o menor preço”, defendeu o primeiro secretário da Assembleia , deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), defendeu a adoção de uma tarifa de menor preço. . O deputado Tercílio Turini (CDN) concordou. “Esperamos anos para este debate e não podemos errar mais, senão vamos ficar como nos últimos 20 anos. Temos de ter o entendimento de que a melhor modelagem é a de menor preço”, disse.

Adesão
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) entrou para o programa Universidade Amiga, juntando-se a uma longa lista de instituições de ensino superior inscritas na iniciativa lançada pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Tito Campos e Paula. O projeto, que tem o intuito de estimular os estudantes a participar do processo eleitoral como mesários voluntários, recebendo, em contrapartida, até 60 horas extracurriculares, já alcançou 54 universidades de 153 cidades paranaenses, com destaque para Curitiba, que possui 12 convênios, e Cascavel, com oito.

Pacote de dados
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou, ontem, parceria com a Conexis Brasil Digital, representante oficial do setor de telecomunicações no Brasil, para garantir o chamado “zero rating” no Portal da Justiça Eleitoral, site que concentra serviços ao eleitorado brasileiro. Pelo acordo, por meio da colaboração das empresas associadas ao sindicato, como Claro, Oi, TIM Brasil, Vivo, Algar Telecom os usuários podem acessar conteúdos e aplicações sem cobrança, de setembro até o fim de novembro, período que cobre toda a campanha eleitoral e até depois do segundo turno das eleições.

Estímulo
A não cobrança de pacote de dados para quem acessar os conteúdos da Justiça Eleitoral vale para todos os subdomínios do site, que conta com dicas de cuidados sanitários para o dia da votação, outras dúvidas frequentes do eleitor, como documentos aceitos e ordem de votação, e checagem de notícias sobre o processo eleitoral. A intenção é que, ao acessar sem ser cobrado, o eleitor tenha mais estímulo para acessar esse conteúdo.