Reprodução de vídeo/Twitter/biimolina – Torcedores na Arena da Baixada

final da Copa do Brasil na última quarta-feira (dia 15), na Arena da Baixada, teve uma festa espetacular da torcida do Athletico Paranaense. Apesar da derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG, a grande maioria dos presentes deu um espetáculo no estádio. No entanto, alguns incidentes foram registrados no local. Em redes sociais, dois vídeos de casos de racismo foram divulgados.

Um deles foi publicado pela jornalista Bianca Molina, da Rede Bandeirantes. Clique aqui para ver. “Futebol não tem nada a ver com racismo. Racismo NÃO É zoeira. Racismo NÃO é corneta. Racismo NÃO É mimimi. RACISMO É CRIME. Esses dois homens ficaram boa parte do 2°tempo imitando macacos e gesticulando de forma pejorativa para torcedores do Atlético-MG – provavelmente, negros”, escreveu Bianca, no Twitter.

Em outro vídeo, uma torcedora presente em um camarote do estádio fez imitação de um macaco. O vídeo foi divulgado por um torcedor. Clique aqui para ver.

A Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), de Curitiba, afirmou que recebeu as imagens pelas redes sociais e vai investigar os casos.

O Athletico Paranaense divulgou nota lamentando os episódios. “O Athletico Paranaense tomou conhecimento, através de vídeos publicados nas redes sociais, sobre atos de racismo cometidos na partida de ontem (15), diante do Atlético-MG. Racismo é inaceitável e, mais do que isso, criminoso. O clube não medirá esforços para investigar os acontecimentos, identificar os responsáveis e repassar todas as informações às autoridades competentes. O apoio ao time antes, durante e depois do jogo de ontem (15) nos mostrou o verdadeiro significado do esporte. Os gestos de celebração, união e amor são a verdadeira alma do futebol. São eles que devem sempre prevalecer e servir como exemplo para a nossa sociedade”, publicou o clube.