Claudio Sotzek/Divulgação

Pensando na segurança alimentar e prevenção contra a Covid-19, uma empresa de Curitiba se tornou a primeira empresa terceirizada com atestado de segurança contra a Covid-19 em hospitais, em processo construído com apoio do Sebrae/PR. A rede de restaurantes Pascal Fast Food presente nos hospitais Nossa Senhora das Graças, Pilar, São Vicente e na maternidade Santa Brígida, em Curitiba, obteve a comprovação dos procedimentos de boas práticas e prevenção ao coronavírus após a realização de processos de auditoria.

A empresa participa do programa Selo Alimentos do Paraná, que atesta a qualidade dos sucos prensados a frio da marca Sabor Vivo. Com a pandemia, procurou garantir a segurança alimentar para os restaurantes também.

“Os restaurantes nos hospitais devem comprovar que há segurança reforçada em relação aos protocolos de segurança e eles por já obterem o selo alimentos do Paraná, buscaram também demonstrar as boas práticas em seus restaurantes para garantir que a manipulação e os procedimentos atendem ao protocolo da COVID19. Esse foi um trabalho completo que avaliou todos os serviços, processos, protocolo de atendimentos e exigências sanitárias, visando oferecer ainda mais segurança ao público”, explica a coordenadora estadual de agronegócios do Sebrae/PR, Maria Isabel Guimarães.

O sócio da empresa Pascal Fast Food, Claudio Sotzek, explica que a pandemia trouxe a necessidade de estabelecer protocolos ainda mais rígidos de segurança, especialmente, por conta das exigências dos hospitais. O objetivo é não permitir qualquer contaminação dentro dos restaurantes que são frequentados por profissionais dos hospitais e visitantes.

“Tivemos que estabelecer procedimentos severos, capacitar e promover uma mudança de comportamento de nossos colaboradores, com um atendimento mais objetivo e sem qualquer contato. Hoje, podemos dizer que é mais seguro estar em nosso restaurante que em outros locais que tenham movimentação de pessoas”, ratifica.

Segundo a empresa avaliadora, todas as unidades apresentaram índices de conformidade acima de 90% referentes à saúde e higiene pessoal, condições ambientais, higiene geral e produção e de 100% em relação aos procedimentos de prevenção à Covid-19. O trabalho seguiu os requisitos determinados pela Resolução RDC 216/2004, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), exigências higiênico-sanitárias estruturais e de processo de empresas de alimentos prontos, além do cumprimento dos protocolos de prevenção ao coronavírus de Curitiba e do Paraná.

A nutricionista da empresa, Andreia Ivachuka, explica que os protocolos começaram a ser tomados desde abril de 2020 e que não houve contaminações ao longo de um ano. Segundo ela, foi necessário implementar o distanciamento de clientes, utilização de máscara e álcool gel entre os frequentadores do restaurante e de face shield entre os colaboradores. Desinfecção intensa de ambientes e superfícies e uso de luvas descartáveis no buffet e por parte de colaboradores, especialmente, no contato com clientes e na hora do pagamento.

A empresa ainda intensificou os cuidados com os ingredientes utilizados e os processos na preparação dos alimentos. Ela explica que os processos também são monitorados e seguem as exigências dos hospitais.

“Contamos a blitz da comissão de controle de infecção hospitalar que rotineiramente vai até a lanchonete e realiza orientações as clientes, principalmente para àqueles que estão desrespeitando protocolos. Também seguimos as orientações das comissões internas de cada hospital”, completa a nutricionista.