SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Red Bull ratificou o domínio dos três treinamentos livres (pelo menos em parte) e vai ocupar a primeira colocação no grid de largada para o Grande Prêmio de Mônaco. Com a marca de 1min10s810, o australiano Daniel Ricciardo cravou a melhor volta no Q3, fez a primeira pole no ano e dominou o qualificatório para a sexta etapa do Mundial de Fórmula 1. Sebastian Vettel, da Ferrari, completa a primeira fila.

É apenas a segunda pole da carreira de Daniel Ricciardo, que também quebra um jejum da Red Bull. A última vez em que o australiano e a escuderia largaram no primeiro lugar ocorreu justamente nas ruas de Mônaco, em 2016.

“Desde quinta fomos rápido todas as seções. Realmente, tenho uma chama no meu estomago para vencer depois de 2016. Vamos terminar o serviço amanhã, estou bem animado”, comemorou Riccardo, em entrevista a David Coultard, ainda na pista do principado.

O sábado só não foi perfeito para a Red Bull pela atuação de Max Verstappen no terceiro treino livre. Depois de cravar o segundo melhor tempo, o holandês sofreu um acidente no fim da atividade e não retornou para disputar a briga pela pole.

A Red Bull não teve tempo para corrigir o carro danificado – o espaço entre os treinos foi de aproximadamente 2h. O jovem piloto de apenas 20 anos ficou sem registrar tempo e vai largar na 20ª e última posição.

A etapa de Mônaco ainda apresenta uma novidade, responsável por salvar as Mercedes no treino de classificação. As equipes tiveram à disposição o pneu hipermacio, utilizado por Lewis Hamilton e Valtteri Bottas para se colocarem entre os dez primeiros no Q2 e disputarem a pole position.

Com os novos compostos, maiores em aderência e menores em resistência, os carros do Q3 diminuíram em quase 1s seus próprios tempos. Mesmo com a aproximação de Vettel e Hamilton -o inglês vai largar em terceiro -, Ricciardo manteve o domínio da Red Bull nas ruas de Mônaco e confirmou o melhor tempo do dia antes mesmo de o cronômetro zerar.