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Lançado oficialmente no fim de setembro, o Banco de Ração da Prefeitura de Curitiba tem como objetivo ajudar quem está sempre ao lado da Rede de Proteção Animal. Os beneficiados são os protetores independentes e ONGs que fazem lares temporários a animais apreendidos em fiscalizações de denúncias. “Nossa prioridade de distribuição é para este grupo porque, sem eles, nosso trabalho fica bem mais difícil”, diz o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna, Edson Evaristo.

Só neste ano, foram duas grandes operações envolvendo canis clandestinos e apreensão de cerca de 90 cães de raça. “Os protetores e ONGs acolhem estes animais durante o processo e precisam de auxílio pata continuar”, explica Evaristo.

Para o diretor, essa disponibilidade é fundamental, também, para futuras ações de promoção da adoção responsável desses animais. Enquanto estão nos lares temporários, bem-cuidados, os animais são avaliados, atendidos, castrados e ganham a possibilidade de encontrar novas famílias.

O programa foi instituído por lei de iniciativa do Executivo, com posterior regulamentação via Decreto (Lei Municipal n° 15.449/2019 e Decreto Municipal n° 1.226/2019).

Como vai funcionar

A primeira disponibilização de rações para o Programa Banco de Ração aconteceu via patrocínio. A empresa escolhida por meio de edital para assinar as peças publicitárias com a Rede de Proteção faz repasse mensal de ração até o total de 100 toneladas durante a vigência do contrato de parceria.

Além disso, o município pode receber rações de doações por estabelecimentos comerciais e industriais ligados ao segmento; de apreensões por órgãos competentes e de doações por órgãos públicos, pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.

Quem pode ser beneficiado

Para que os protetores e ONGs possam receber o benefício, é preciso que estejam com o cadastro renovado e validado junto à Rede de Proteção.

A gestão, armazenamento, divisão e distribuição dos insumos fica por conta da Rede de Proteção Animal. O interesse deve ser manifestado pelo e-mail [email protected].

Pessoas reconhecidas pela manutenção de número excessivo de animais e famílias em condição de vulnerabilidade social e que possuem animais também poderão receber rações conforme avaliação técnica do setor.