Grande parte dos brasileiros utiliza o celular diariamente — e isso inclui as crianças. De acordo com pesquisa Estado de Serviços Móveis, o Brasil é o 5º país do mundo que mais utiliza os dispositivos móveis.

 

Se por um lado o acesso à internet traz benefícios, como mais acesso às informações e cultura, por outro, o uso excessivo pode causar riscos. A dependência precoce às pequenas telas pode prejudicar todo o desenvolvimento dos jovens.

 

Além do vício, as crianças que passam muito tempo conectadas tendem a manter uma rotina sedentária e, consequentemente, menos saudável. Para a Organização Mundial da Saúde, os bebês de até um ano não deve ser expostos às telas.

 

A partir dos dois anos, a criança deve ficar no máximo uma hora por dia com o celular e/ou tablet na mão. Nessa fase, as crianças estão passando por um intenso desenvolvimento neurológico e, por isso, precisam de experiências reais e não apenas virtuais.

 

O grande estímulo às telas também pode fazer com que a criança não durma tão bem, fique agitada durante o dia e tenha dificuldades de concentração. Por esses motivos, os pais devem ficar atentos para limitar o uso da internet.

 

Como limitar o uso do celular

A primeira forma (e mais óbvia) de limitar o acesso das crianças é não deixar um dispositivo nas mãos dela. Se ela já foi maior e tiver o próprio aparelho, os pais precisam se atentar ao exemplo que estão dando.

 

Quando os adultos ficam em casa apenas mexendo no celular, é normal que os jovens achem que esse comportamento é normal. O ideal é que o uso dessa tecnologia seja o menor possível para toda a família.

 

Em casa, todos podem aproveitar o tempo livre para outras atividades, seja conversar entre si, ler ou ver um filme juntos. Portanto, viver longe das telinhas.

 

Outra forma de diminuir o tempo que as crianças passam no celular é determinando o horário. Por exemplo: depois de fazer o dever de casa, a criança pode mexer durante meia hora no dispositivo. Aos poucos, o filho se acostuma com a rotina e passa a não sentir mais tanta falta do smartphone, pois estará entretido em outras atividades.

 

Para quem já tem filhos maiores e que saem com o celular (para ir a escola, por exemplo), é possível instalar um aplicativo de monitoramento, como o Spyzie. Esse tipo de ferramenta ajuda a saber quanto tempo o jovem passa no dispositivo e o que faz nele, quais redes sociais acessa e até o que conversa no WhatsApp.

 

A partir daí, os pais poderão conversar melhor com o filho e pensar em medidas para fazer com que ele se distraia fora do celular. O monitoramento também ajuda a identificar se o jovem está se comportando de maneira segura na internet.