Franklin de Freitas

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) alerta para circulação de informações falsas em grupos nas redes sociais a respeito da vacinação em Curitiba, principalmente entre funcionários da área de Saúde.

A Secretaria reforça que as únicas situações de vacinação em andamento são essas:

No Pavilhão do Parque Barigui: são vacinadas pessoas que receberam a confirmação pelo aplicativo Saúde Já ou que fazem parte da lista de vacinados encaminhada pelos hospitais e confirmada pela SMS. Os hospitais são responsáveis por encaminhar esses profissionais.

Nas instituições: Vacinadores da SMS também estão imunizando pessoas do grupo de risco in loco, em Instituições de Longa Permanência e em cinco hospitais da cidade (Clínicas, Evangélico Mackenzie, Cajuru, Trabalhador e Pequeno Príncipe). A vacinação in loco de indígenas já foi finalizada.

Qualquer situação fora desses casos não faz parte dos procedimentos do Plano Municipal de Imunização no momento. (Veja aqui como serão as próximas fases.)

Qualquer alteração desses procedimentos será informada previamente pela Secretaria Municipal de Saúde.

Desinformação
Nesta semana circularam em grupos mensagem que diziam, erradamente, coisas como: “…basta provar que é da Saúde” que será vacinado no Pavilhão do Barigui.

Outra mensagem mentia para “enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos” de uma instituição de Saúde da capital, também dizendo que bastava levar documento. E reforçava: todos deveriam ir “na data de hoje” (quinta-feira, 28/1).

Já um áudio que circulou chamava acadêmicos de Medicina – portanto, que não fazem parte dos grupos atualmente em vacinação – para comparecerem ao pavilhão nesta sexta-feira. Dizia: “Conversei com autoridade sanitária. Todos os acadêmicos foram liberados.” A fim de atrair ainda mais gente, a mensagem dizia que “algumas técnicas” estavam se recusando a aplicar a vacina nos acadêmicos, mas que “agora estava tudo liberado”.

Na quinta-feira (28) foram centenas de pessoas até o Barigui, com longas filas e aglomeração. Nesta manhã de sexta (29) novamente houve formação de uma longa fila de profissionais da saúde, mas não na dimensão do dia anterior.