O boletim Epidemiológico semanal da Secretaria de Estado da Saúde registra 205 novos casos confirmados de dengue. O total de casos aumenta de 1.029 para 1.234 e as notificações passam de 10 mil em todo o Paraná. 898 casos são autóctones, o que significa que as pessoas foram infectadas nas cidades de residência.
O informe da Secretaria da Saúde confirma também um novo caso de chikungunya registrado em Curitiba. A doença também é transmitida pelo Aedes aegypti. Agora são 5 casos de chikungunya neste período de monitoramento, com início em 28 de julho. Os outros registros foram em Araucária, Foz do Iguaçu, Maringá e Toledo. Todos os casos são importados, ou seja, as pessoas contraíram a doença fora do local de residência.
As medidas preventivas de combate à dengue também valem para a chikungunya. Na chikungunya, os sintomas são semelhantes às da dengue, mas persistem por mais tempo.
Febre amarela
A Secretaria de Estado da Saúde também confirmou ontem dois novos casos de macacos mortos por infecção do vírus da febre amarela no município de Castro, região dos Campos Gerais. As mortes aconteceram em 31 de outubro e em 1º de novembro, mas estavam em investigação. Castro já havia registrado outra morte no dia 26 de setembro.
“Os casos de morte de macacos sinalizam a presença do vírus da doença na região e alertam para a necessidade de se tomar a vacina contra a doença. As mortes em Castro chamam a atenção, pois é o terceiro caso confirmado neste período sazonal, de julho para cá”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
O Paraná registra de 1º de julho até agora 117 notificações de epizootias (doenças animais): 52 estão sendo investigadas, 31 por causas indeterminadas e outras 31 foram descartadas para a febre amarela. Entre humanos são 37 casos notificados até a data de hoje. Nenhum caso da doença em humanos foi confirmado.