Com a aproximação do fim das campanhas de combate à Influenza e Sarampo, a Secretaria de Estado da Saúde tem estimulado a população paranaense a completar seu quadro vacinal. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 2.410.985 pessoas já receberam o imunizante contra a gripe desde o início da campanha nacional, em 4 de abril, o que representa uma cobertura de 56,6% no Estado. Já em relação ao Sarampo, o Paraná registrou um número de 318.142 aplicações.

“Temos feito inúmeros esforços para intensificar a adesão da população à vacinação contra a Influenza e Sarampo, sobretudo nessa reta final da campanha. Desde o Dia D, temos notado um aumento expressivo no número de vacinados e nesta última semana esperamos que a participação da população siga se expandindo”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

A vacina atualizada contra a doença protege contra os subtipos da Influenza A (H1N1 e H3N2) e um subtipo da Influenza B. Em janeiro deste ano, o Paraná declarou epidemia de H3N2 após um aumento no número de diagnósticos e mortes em decorrência do vírus.

“A aplicação da vacina é a principal medida de combate ao vírus. A gripe é um problema a ser enfrentado de maneira coletiva, e sem a imunização da maioria absoluta da população, os casos de Influenza podem aumentar. Por isso, é indispensável a participação de todos nesta luta”, acrescentou o secretário.

Sarampo

Imunização conjunta

Este ano a campanha de vacinação contra o Sarampo está sendo realizada junto com a vacinação da gripe, reforçando a necessidade da prevenção tanto contra os vírus respiratórios, quanto para doenças que já foram erradicadas.

Esta é a 8ª campanha de imunização da doença e busca atingir crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade, além de atualizar a situação vacinal de trabalhadores da saúde.

No último ano, a cobertura vacinal do Paraná ficou em 82,45%. O Estado não registrou casos da doença em 2021 e 2022. Em 2019 foram registrados 1.653 casos e 428 em 2020.

O imunizante tríplice viral pode ser administrado simultaneamente com a vacina da Influenza a partir dos seis meses de idade. Para os trabalhadores da saúde, pode haver coadministração das vacinas tríplice viral e da vacina contra a Covid-19.