Valquir Aureliano – “A dengue não pode ser renegada”

A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou, nesta quarta-feira (22), novo boletim da dengue. São 128.405 casos e 111 mortes desde agosto do ano passado, dentro do ano epidemiológico que termina agora em julho. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, ressalta a necessidade da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti.

“A dengue não pode ser renegada em função do coronavírus; o mosquito transmissor da dengue continua se proliferando, as pessoas estão se infectando e morrendo e tudo diante de um quadro que pode ser minimizado com a eliminação dos focos”, diz o secretário da Saúde, Beto Preto.

O secretário lembra que 90% dos focos estão nos domicílios, em áreas internas e externas, e por isso a importância da participação da população neste combate. “Em meio ao crescimento do número de casos da Covid-19, devemos redobrar o alerta à dengue pois, uma coinfecção, ou seja, pessoas acometidas pelas duas doenças, podem ter a saúde comprometida”, afirmou.

Dados
O número de casos confirmados de dengue aumentou em 11,94%. Na semana anterior eram 114.711 mil e agora são 128.405; uma diferença de 13.694. Dados comparativos de abril de 2019 apontam que nesta mesma semana o Paraná tinha 4.308 casos confirmados. Hoje o Estado tem 203 municípios em epidemia de dengue.

Chikungunya
O boletim semanal da Sesa registra ainda um novo caso de chikungunya no município de Marialva, na região Noroeste. Agora são 5 casos de chikungunya neste período no Paraná, todos importados.A zika, outra doença transmitida pelo mesmo mosquito, mantém 4 casos confirmados no estado; 3 são autóctones e um caso é importado.