Fim de semana da greve dos Caminhoneiros foi o pior da categoria de Bares e Casas Noturnas no Estado do Paraná. A avalição é do presidente Fabio Aguayo, do SindiAbrabar, que representa a categoria. "Situação igual não se via desde a gripe aviária, ocorrida há quase dez anos, com queda de movimento de até 60% em pleno sábado, dia tradicional de encontros e baladas", disse. "Nos Restaurantes não foi diferente, a média foi uma queda de 50% no movimento",conta Aguayo.

Para o empresário a queda é resultado das informações negativas e da sensação de insegurança, falta de deslocamento de veículos próprios, transporte público, aplicativos de transporte e a possível falta de produtos nos estabelecimentos.  A esperança dos empresários é que nesta semana as coisas e a situação se normalizem. "E, as medidas anunciadas pelo governo Federal reflitam nas quedas dos preços transportados e comercializados", afirma.

A estimativa das perdas, nas receitas, não foram calculadas, mas todos acreditam que os reflexos serão inevitáveis/irrecuperáveis, principalmente porque muitos vão ter dificuldades em honrar compromissos. Com isso, o setor deve enfrentar problemas para pagar as faturas e em alguns casos de financiamento, em especial com fornecedores, salários, vales de empregados e aluguéis de imóveis.