Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a receita nominal do setor de serviços cresceu 7,9% em setembro comparado ao mesmo período do ano passado. No Brasil, o índice chegou a 9,6%.

O PMS abrange o segmento empresarial não financeiro, excluindo-se os setores da saúde, educação, administração pública e alugueis. Em serviços prestados às famílias, o Paraná alcançou o segundo maior índice brasileiro (12,2%), atrás do Ceará (16,8). A pesquisa divulgou que o campo de informação e comunicação a soma paranaense equivale a 8,9%, transporte e correios acumulam 7,1%, serviços administrativos e complementares, 7,5%.

De janeiro a setembro deste ano, a prestação de serviços no Paraná registrou alta de 7,4%,em que a média nacional alcançou 8,4%. Os principais destaques nesse tipo de comparação foram os serviços prestados às famílias (12,6%), serviços de transportes e correio (9,3%) e serviços de informação e comunicação (6,3%).

Em doze meses, encerrados em setembro de 2013, o setor expandiu 8,1% no estado, comparado aos 8,7% no país. As maiores contribuições vieram das atividades prestadas à família (13,5%), serviços de transportes e correio (9,8%) e serviços de informação e comunicação (7,0%).

O crescimento observado no setor de serviços do Paraná é fruto da maior disponibilidade de renda da população, especialmente pelo bom desempenho do agronegócio, além do aquecimento do mercado de trabalho regional, que segue gerando empregos com maiores rendimentos, em maior parcela no interior do Estado. Ademais, a Região Metropolitana de Curitiba permanece registrando o maior salário médio entre as regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE.

Os resultados positivos dos serviços empresariais devem perdurar pelo restante de 2013, em razão da combinação entre o acréscimo da renda gerada pela supersafra de grãos, a política de atração de investimentos e de valorização do setor produtivo e os impactos das obras de infraestrutura realizadas pelo governo estadual.