Franklin de Freitas

O clima ajudou, e a Superlua cheia deu as caras nos céus de Curitiba, na noite desta segunda-feira (9). Com o céu limpo, a lua pôde ser vista em todos os cantos da cidade. Muitos curitibanos foram para as ruas para apreciar e fotografar o fenômeno.

A Superlua cheia ocorre quando o satélite natural está na menor distância da Terra. Com isso, aparente ficar 14% maior e até 30% mais brilhante. A lua cheia mais destacada no céu noturno já estava evidente na noite de domingo (8) e deve ficar assim até pelo menos a quarta-feira (11). Esta segunda-feira foi o ápice.

Neste ano, o fenômeno pode acontecer mais duas vezes, em 8 de abril e 7 de maio. Mas, para observá-lo, é preciso contar com o céu limpo, algo nem sempre previsível em Curitiba. Nesta segunda, por exemplo, a previsão para a Capital no começo da noite é de céu claro.

A distância média entre a Lua e a Terra é de cerca de 384 mil quilômetros (km). No entanto, como se trata de uma órbita oval, essa distância pode variar de 400 mil km, quando mais distante (apogeu), até cerca de 360 mil km, nos períodos de maior proximidade (perigeu).

Segundo a pesquisadora Josina Nascimento, da Coordenação de Astronomia e Astrofísica do Observatório Nacional, há algumas definições de superlua e nenhuma delas é científica. Em uma definição, fala-se que é superlua sempre que a Lua for Nova ou Cheia e estiver até 90% próxima do perigeu. Por isso há controvérsia no tema, e cada instituto acaba com uma definição. O observatório do Valongo, da UFRJ por exemplo, considera superlua apenas as que ocorreram ontem e em 7 de maio próximo.