Os empresários do setor supermercadista divulgaram uma nota nesta manhã de quinta-feira, 24, revelando preocupação em relação ao abastecimento frente ao bloqueio dos caminhoneiros nas estradas brasileiras. Há relatos de gondôlas vazias em supermercados de Telêmaco Borba, Tibagi, Maringá e Ponta Grossa. O desabastecimento é mais grave nos mercados de bairro destas cidades. 

Segundo a Associação Paranaense de Supermercados (APRAS), vários empresários afirmaram já ter déficits nos estoques de vários produtos, principalmente perecíveis, como frutas, legumes, verduras, carnes, leite e derivados.

Segundo a nota, "Associação Paranaense de Supermercados (APRAS) informa que considera legítimo o direito de manifestação da categoria profissional dos caminhoneiros contra os constantes aumentos nos preços dos combustíveis e se solidariza com a classe", diz.

"Neste sentido, a APRAS, em sintonia com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), alerta as autoridades do Paraná e do Brasil para que negociem o mais rápido possível com os manifestantes a adoção de providências de curto prazo que permitam a circulação de veículos de cargas perecíveis", diz a nota.
 

GÁS

Além da preocupação com a falta de alimentos, revendas de gás em Telêmaco Borba, Maringá, Londrina, Paranavaí e Cianorte estão sem o produto em estoque. Caminhões carregados com as mercadorias estão parados nas manifestações e não há prazo para a reposição dos produtos.

Até o final desta manhã, a reportagem não registrou falta de gás em nenhuma revenda da região de Curitba. Nos estabelecimentos consultados a informação é de que os estoques estavam baixos, mas ainda havia mercadoria no local.