Divulgação/Coritiba – Eduardo Barroca

O técnico do Coritiba, Eduardo Barroca, explicou que vem trabalhando diariamente com jogadores e com a comissão técnica em março, apesar da suspensão das competições por conta do coronavírus. O trabalho, segundo ele, está dividido em quatro partes: análise dos treinos já realizados, fortalecimento do modelo de jogo, evolução individual dos jogadores e estudo de outras equipes.

“Tenho aproveitado o tempo em casa para trabalhar, rever o que fizemos até agora e para me comunicar diariamente com jogadores, com a comissão técnica e com a direção para alinhar o restante do nosso trabalho, para termos uma lógica na sequência do trabalho”, explicou Barroca, em entrevista para a TV Coxa.

“Tenho dividido esse período em quatro partes. A primeira é a análise de números de treinamentos, de tudo que a gente fez até aqui, a tomada de decisões e como planejamos nossa pré-temporada, com a avaliação dos números físicos dos jogadores. Então essa primeira parte é muito mais numérica e quantitativa”, comentou.

“As outras três partes são mais qualitativas”, avisou. “Uma é o fortalecimento do modelo de jogo. Tenho trabalhado com o Denis, chefe da equipe de análise de desempenho. Temos produzido materiais daquilo que é nosso modelo de jogo. Temos socializado esse material com os atletas de maneira individual, setorial e coletiva. Para que nesse período se mantenha vivo na cabeça deles tudo aquilo de bom que a gente já construiu”, explicou.

“Outro ponto é a construção de material individualizado para cada jogador. Que possam se olhar, que possam enxergar tudo que de bom fizeram e aquilo que ainda precisam ajustar”, comentou.

“Também usamos as referências externas, para apresentar aos jogadores partidas de alto nível do futebol europeu e também referências dos nossos próximos adversários”, disse.

“Temos tentado compensar a falta de trabalho em campo com conversas com jogadores. Por exemplo, meus auxiliares fizeram esses dias uma videoconferência somente com nossos laterais para adequar alguns pontos”, afirmou. “Mas é lógico que nada substitui o campo”, afirmou.