Arquivo/ Bem Paraná

Depois do empate polêmico do Santos contra o Athletico na Vila Belmiro, em pênalti marcado pelo VAR para os donos da casa aos 42-2º, o foco do jogo nos minutos finais de jogo esteve fora do campo. Tiago Nunes, técnico do Furacão, e Jorge Sampaoli, comandante do Peixe, se desentenderam à beira do gramada e deram início a uma grande confusão. Um preparados físico da equipe paulista acabou expulso, enquanto Tiago Nunes levou cartão amarelo.

Depois da partida, Sampaoli disse que a confusão teve início após uma reclamação com relação à postura do time visitante. Segundo o técnico argentino, o Athletico ficava ‘se jogando’ e atrapalhava a continuidade da partida, com diversas paralisações. Tiago Nunes, então, se irritou com o colega e a confusão acabou armada.

As imagens transmitidas durante a partida mostram que em determinado momento Sampaoli chega a insinuar que partiria para cima do treinador adversário, mas ele acaba contido por outras pessoas. Tiago Nunes responde sinalizando com a cabeça e dizendo que o gringo seria ‘maluco’.

Questionado sobre o assunto após a partida, o dirigente e ex-jogador do Athletico disse não saber o que teria acontecido, mas criticou a postura de Sampaoli à beira do gramado.

“Estava longe, não sei o que aconteceu. Uma coisa que falaram, e eu não sou xenófobo, não é por ele ser argentino, mas ofender um companheiro de profissão, isso eu não respeito. Respeite o adversário, respeite quem está do outro lado. E isso ele (Sampaoli) não faz. Temos que ter atenção a isso, se fosse um brasileiro…”

Tiago Nunes, por sua vez, tratou de amenizar a situação. “Aconteceu nada, gente. Coisa do jogo, discussão do jogo, não tem nada a ver. É um jogo muito sanguíneo, um jogo também de teste mental. Então acontece, as discussões fazem parte do jogo. Então nada a ver, para mim é do jogo aquilo ali, não teve nada de errado, nada além do que já não vimos em outros cenários.”

Questionado sobre o mérito da reclamação de Sampaoli, concordou em parte com o colega. “Eu, se estivesse no lugar dele, também reclamaria, provavelmente. Já passei por isso e a gente sabe que indomoda. Mas até onde eu sei, todas as vezes que caiu foi porque se precisou de atendimento. E o árbitro deu bastannte tempo de acréscimo. Nosso grupo estava há muito tempo sem jogar, então chega no final de jogo tendo de marcar a equipe do Santos e isso gera um desgaste físico muito grande. Então foram realmente problemas físicos ali.”