Há 11 anos trabalhando pelas nas feiras livres da cidade, Lourdes Martins, dona de uma barraca de crepes, pode ser considerada uma perita no assunto. Ela conta que a ideia de montar o negócio veio depois que o marido perdeu o emprego em uma firma do Mato Grosso do Sul e a família se mudou para Curitiba.

Estou há uns 11 anos já com a barraca, sempre trabalhando nas feirinhas. Já fiz mais dias, mas hoje estamos trabalhando nas feiras de quarta e quinta-feira, além do Largo da Ordem, no domingo, relata. As feirinhas sempre trazem gente muito boa. Mas o perfil diferente da feirinha de domingo, do Largo da Ordem, que vai muito turista. Nas outras são mais família, muita criança. Tenho fregueses que vem aqui desde quando comecei a trabalhar nas feirinhas. Eram uns menininhos, nem alcançavam no balcão, e agora estão enormes, relembra.

Para Leandro Hess, funcionário da Currytiba Wurst, barraca de comida alemã e chopp, os maiores atrativos das feiras livres e gastronômicas de Curitiba são o preço e o atendimento especialíssimo. O grande diferencial das feiras para restaurantes e outras lanchonetes é que você vê a pessoa preparando (o lanche), pode dizer o que quer, o que não quer e como quer. Há uma relação mais próxima com o cliente. E o preço também atrativo, você não encontra nada acima de R$ 15, aponta.